“E, se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e vã a vossa fé...
E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos
pecados... Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as
primícias dos que dormem” (1 Coríntios 15.14, 17 e 20).
A igreja primitiva proclamou persistentemente a
ressurreição do Senhor Jesus Cristo. Essa proclamação não era uma opção para
ela; nem é uma opção para nós. A graça de Deus que está disponível no evangelho
tanto para a justificação quanto para a santificação requer o Senhor
ressurreto. A ressurreição é essencial ao evangelho, o qual é a nova aliança
da graça.
O Espírito de Deus enfatizou isto fortemente quando inspirou o apóstolo Paulo
a escrever: “E, se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e vã a vossa
fé”. Se Jesus não foi ressuscitado dentre os mortos, nossa pregação é vazia. Se
Cristo ainda se encontra no túmulo, sua missão de salvação acabou em fracasso,
não em vitória. Jesus é o objeto de nossa fé. Se ele não está vivo, nossa
confiança nele é inútil. Frequentemente Jesus ensinou sobre sua morte e
ressurreição. Ele disse, por exemplo: “É necessário que o Filho do Homem sofra
muitas coisas, seja rejeitado pelos anciãos, pelos principais sacerdotes e
pelos escribas; seja morto e, no terceiro dia, ressuscite” (Lucas 9.22).
Além disso, Paulo escreveu: “E, se Cristo não
ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados.” O evangelho do perdão de pecados inclui a ressurreição. “Irmãos, venho lembrar-vos o evangelho
que vos anunciei, o qual recebestes e no qual ainda perseverais; por ele também
sois salvos, se retiverdes a palavra tal como vo-la preguei, a menos que
tenhais crido em vão. Antes de tudo, vos entreguei o que também recebi: que
Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado
e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras” (1 Coríntios 15.1-4). A
fé é tão eficaz quanto seu objeto. Se nosso Senhor não ressuscitou, é inútil
colocar nossa confiança nele. Se confiamos em um Salvador morto para nos
perdoar e nos libertar do pecado, ainda somos culpados e escravos.
Contudo, nosso Senhor não se encontra em uma
sepultura. A Escritura afirma: “Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre os
mortos, sendo ele as primícias dos que dormem.” Ele ressuscitou vitorioso sobre
o pecado e a morte, trazendo justiça eterna á todo que crê. Observe o que a
Escritura afirma: “Pelo que isso lhe foi imputado para justiça. E não somente
por causa dele está escrito que lhe foi levado em conta, mas também por nossa
causa, posto que a nós igualmente nos será imputado, a saber, a nós que cremos
naquele que ressuscitou dentre os mortos a Jesus, nosso Senhor, o qual foi
entregue por causa das nossas transgressões e ressuscitou por causa da nossa
justificação” (Romanos 4.22-25). Assim, todas as bênçãos da graça da
ressurreição são nossas pela fé. “Essa é a razão por que provém da fé, para que
seja segundo a graça, a fim de que seja firme a promessa para toda a
descendência, não somente ao que está no regime da lei, mas também ao que é da
fé que teve Abraão (porque Abraão é pai de todos nós)” (Romanos 4.16).
Por isso, coloquemo-nos de joelhos diante do Pai
celestial, regozijando-nos na ressurreição vitoriosa de Jesus, nosso Senhor;
louvando-o como nosso Salvador ressurreto e vivo; agradecendo por sua poderosa
salvação assegurada a nós por sua vitória sobre o pecado e a morte; exaltando
seu nome pela plena providência por sua graça mediante a fé; e rogando que nos
ensine a confiar no Senhor e Salvador Jesus mais e mais.
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