domingo, 17 de abril de 2016

A ressurreição essencial ao Evangelho da Graça



               “E, se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pre­gação, e vã a vossa fé... E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados... Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem” (1 Coríntios 15.14, 17 e 20).
A igreja primitiva proclamou persistentemente a ressurreição do Senhor Jesus Cristo. Essa proclamação não era uma opção para ela; nem é uma opção para nós. A graça de Deus que está disponível no evangelho tanto para a justificação quanto para a santificação requer o Senhor ressurreto. A ressurreição é essencial ao evange­lho, o qual é a nova aliança da graça. 
O Espírito de Deus enfatizou isto fortemente quando inspirou o apóstolo Paulo a escrever: “E, se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e vã a vossa fé”. Se Jesus não foi ressuscitado dentre os mortos, nossa pregação é vazia. Se Cristo ainda se encontra no túmulo, sua missão de salvação acabou em fracasso, não em vitória. Jesus é o objeto de nossa fé. Se ele não está vivo, nossa confiança nele é inútil. Frequentemente Jesus ensi­nou sobre sua morte e ressurreição. Ele disse, por exem­plo: “É necessário que o Filho do Homem sofra muitas coisas, seja rejeitado pelos anciãos, pelos principais sa­cerdotes e pelos escribas; seja morto e, no terceiro dia, ressuscite” (Lucas 9.22).
Além disso, Paulo escreveu: “E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados.” O evangelho do perdão de pecados inclui a ressurreição. “Irmãos, venho lembrar-vos o evan­gelho que vos anunciei, o qual recebestes e no qual ainda perseverais; por ele também sois salvos, se retiverdes a palavra tal como vo-la preguei, a menos que tenhais crido em vão. Antes de tudo, vos entreguei o que também rece­bi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras” (1 Coríntios 15.1-4). A fé é tão eficaz quanto seu objeto. Se nosso Senhor não ressusci­tou, é inútil colocar nossa confiança nele. Se confiamos em um Salvador morto para nos perdoar e nos libertar do pecado, ainda somos culpados e escravos. 
Contudo, nosso Senhor não se encontra em uma sepultura. A Escritura afirma: “Mas, de fato, Cristo ressus­citou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem.” Ele ressuscitou vitorioso sobre o pecado e a morte, trazendo justiça eterna á todo que crê. Observe o que a Escritura afirma: “Pelo que isso lhe foi imputado para justiça. E não somente por causa dele está escrito que lhe foi levado em conta, mas também por nossa cau­sa, posto que a nós igualmente nos será imputado, a saber, a nós que cremos naquele que ressuscitou dentre os mortos a Jesus, nosso Senhor, o qual foi entregue por causa das nossas transgressões e ressuscitou por causa da nossa justificação” (Romanos 4.22-25). Assim, todas as bênçãos da graça da ressurreição são nossas pela fé. “Essa é a razão por que provém da fé, para que seja se­gundo a graça, a fim de que seja firme a promessa para toda a descendência, não somente ao que está no regime da lei, mas também ao que é da fé que teve Abraão (por­que Abraão é pai de todos nós)” (Romanos 4.16).
Por isso, coloquemo-nos de joelhos diante do Pai celestial, regozijando-nos na ressurreição vitoriosa de Jesus, nosso Senhor; louvando-o como nosso Salvador ressurreto e vivo; agradecendo por sua poderosa salvação assegurada a nós por sua vitória sobre o pecado e a mor­te; exaltando seu nome pela plena providência por sua graça mediante a fé; e rogando que nos ensine a confiar no Senhor e Salvador Jesus mais e mais.

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