terça-feira, 5 de junho de 2018

A exigência de obediência da Antiga Aliança


“Agora, pois, ó Israel, que é que o Senhor requer de ti? Não é que temas ao Senhor, teu Deus, e andes em todos os seus caminhos, e o ames, e sirvas ao Senhor, teu Deus, de todo o teu coração e de toda a tua alma, para guardares os mandamentos do Senhor e os seus estatutos que hoje te ordeno, para o teu bem?” (Deuteronômio 10.12-13)
            Como vimos em nossa meditação anterior, a graça de Deus provê o que necessitamos para crescer em uma vida de obediência. Começaremos a ver, agora, que a Lei de Deus exige obediência (obediência de todo o coração), mas ela não provê os recursos espirituais para se viver uma vida de obediência.
            Quando Israel estava para entrar na Terra prometida, Moisés falou novamente sobre o que a Lei de Deus requeria. Ele disse: “Agora, pois, ó Israel, que é que o Senhor requer de ti? Não é que temas ao Senhor, teu Deus, e andes em todos os seus caminhos, e o ames, e sirvas ao Senhor, teu Deus, de todo o teu coração e de toda a tua alma, para guardares os mandamentos do Senhor e os seus estatutos que hoje te ordeno” (Deuteronômio 10.12-13). Lembre-se, os mandamentos de Deus exigem vida santa. Como está escrito: “Fala a toda a congregação dos filhos de Israel e dize-lhes: Santos sereis, porque eu, o Senhor, vosso Deus, sou santo” (Levítico 19.2). A medida desta santidade exigida era o próprio Deus. Isto representava um padrão elevado e sublime, muito além do que o homem pode alcançar por si mesmo.
            Além disso, Deus não os estava chamando para um comportamento religioso externo, mas para uma obediência “de todo o teu coração e de toda a tua alma”. Desde o mais profundo de seu ser interior, os filhos de Israel deviam obediência plena ao Senhor. Eles deviam observar tudo o que o Senhor tinha ordenado de modo verdadeiro e sincero. Não podia haver reserva ou hesitação interior.
            O que a Lei exigia era bom e para o bem; como declara a Escritura em outro lugar: “Por conseguinte, a lei é santa; e o mandamento, santo, e justo, e bom” (Romanos 7.12). Todavia, os recursos estavam ausentes. O homem não poderia chegar ao nível por si mesmo. Pois, como diz a Escritura: “Todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Romanos 3.23). Além disso, esta lei perfeita não oferecia ajuda para transformar o homem naquilo que ela exigia dele; uma vez que, conforme Hebreus 7.19a: “a lei nunca aperfeiçoou coisa alguma”. Entretanto, louvado seja Deus, visto que há uma provisão que pode realizar o que a lei não pode fazer; conforme Hebreus 7.19b: e, por outro lado, se introduz esperança superior, pela qual nos chegamos a Deus.” Esta esperança superior, eficaz, é a graça de Deus.
            Portanto, colocando-nos em oração diante do Deus de santidade, reverenciemos sua santa Lei como boa e justa; desejemos viver conforme o que a Lei exige; confessemos nossas falhas, bem como nossa incapacidade de aperfeiçoarmos a nós mesmos; nos regozijemos na esperança superior que o Senhor provê; e supliquemos que, mediante sua graça, ele molde nosso coração para uma vida de crescente obediência.

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