terça-feira, 28 de agosto de 2018

Deus operando em nós o que agrada a ele


“Ora, o Deus da paz, que tornou a trazer dentre os mortos a Jesus, nosso Senhor, o grande Pastor das ovelhas, pelo sangue da eterna aliança, vos aperfeiçoe em todo o bem, para cumprirdes a sua vontade, operando em vós o que é agradável diante dele, por Cristo Jesus, aquém seja a glória para todo o sempre. Amém!” (Hebreus 13.20-21)
            Uma vez mais, nossa atenção volta-se para Hebreus 13.20-21. Nas duas meditações anteriores, vimos que o Deus da paz torna a obediência disponível a nós por meio do sangue de Cristo e, a seguir, que ele nos capacita para fazermos a sua vontade. Agora veremos que isto envolve Deus operando em nós o que agrada a ele.
            A obediência diz respeito a agradar a Deus fazendo, como diz a Escritura, “o que é agradável diante dele”. Foi por isso que Cristo morreu por nós, pois está escrito: “Ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou” (2 Coríntios 5.15). Viver para agradar a si mesmo é a desobediência máxima a Deus. Como filhos de Deus, precisamos viver com o objetivo de obter a sua aprovação. É esse o ensino bíblico, “Pois, outrora éreis trevas, porém, agora, sois luz no Senhor; andai como filhos da luz (porque o fruto da luz consiste em toda bondade, e justiça, e verdade), provando sempre o que é agradável ao Senhor” (Efésios 5.8-10).
            O meio ordenado para que realmente vivamos de modo agradável diante dele é o “Deus da paz,... operando em vós o que é agradável diante dele”. Não podemos viver, de modo apropriado, vidas agradáveis a Deus a menos que busquemos ao Senhor, a fim de que ele trabalhe em nós. Se devemos ser representantes fieis do Senhor na terra, precisamos que ele trabalhe em nós. Lemos nas Escrituras: “De sorte que somos embaixadores em nome de Cristo, como se Deus exortasse por nosso intermédio. Em nome de Cristo, pois, rogamos que vos reconcilieis com Deus” (2 Coríntios 5.20). Esta é a maneira pela qual a igreja primitiva agradava ao Senhor de modo eficaz em seu serviço. Como afirma a Palavra de Deus: “(pois aquele que operou eficazmente em Pedro para o apostolado da circuncisão também operou eficazmente em mim para com os gentios)” (Gálatas 2.8).
            Finalmente, agradamos a Deus fazendo sua vontade ser uma questão interna, do coração; visto que a Escritura diz: “a fim de que seja o vosso coração confirmado em santidade, isento de culpa, na presença de nosso Deus e Pai, na vinda de nosso Senhor Jesus, com todos os seus santos” (1 Tessalonicenses 3.13). Quando nosso Senhor voltar, ele desejará encontrar filhos obedientes. Ele deseja que seus seguidores sejam “isentos de culpa, na presença de nosso Deus e Pai”. Isto somente é possível à medida que permitimos a Deus fazer uma obra espiritual estabilizadora profunda dentro de nós, como está escrito: “o vosso coração seja confirmado em santidade”.
            Não é de causar surpresa o fato de que toda esta obra de Deus dentro de nós seja feita “por Jesus Cristo”. Toda ela está baseada em quem Jesus é, em tudo que ele fez por nós e em tudo quanto somente ele pode realizar à medida que vive em nós!
            Por isso, colocando em oração diante do Deus da paz, desejemos viver de modo agradável diante dele, em santidade e verdade; roguemos que ele opere sua obra eficaz no profundo de nosso coração, por meio de Jesus Cristo.

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