“Ora, o Deus da paz, que tornou a trazer dentre os mortos a Jesus, nosso
Senhor, o grande Pastor das ovelhas, pelo sangue da eterna aliança, vos
aperfeiçoe em todo o bem, para cumprirdes a sua vontade, operando em vós o que
é agradável diante dele, por Cristo Jesus, aquém seja a glória para todo o
sempre. Amém!” (Hebreus 13.20-21)
Uma vez mais, nossa atenção volta-se
para Hebreus 13.20-21. Nas duas meditações anteriores, vimos que o Deus da paz
torna a obediência disponível a nós por meio do sangue de Cristo e, a seguir,
que ele nos capacita para fazermos a sua vontade. Agora veremos que isto
envolve Deus operando em nós o que agrada a ele.
A obediência diz respeito a agradar
a Deus fazendo, como diz a Escritura, “o que é agradável diante dele”. Foi por
isso que Cristo morreu por nós, pois está escrito: “Ele morreu por todos, para
que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles
morreu e ressuscitou” (2 Coríntios 5.15). Viver para agradar a si mesmo é a
desobediência máxima a Deus. Como filhos de Deus, precisamos viver com o
objetivo de obter a sua aprovação. É esse o ensino bíblico, “Pois, outrora
éreis trevas, porém, agora, sois luz no Senhor; andai como filhos da luz
(porque o fruto da luz consiste em toda bondade, e justiça, e verdade),
provando sempre o que é agradável ao Senhor” (Efésios 5.8-10).
O meio ordenado para que realmente
vivamos de modo agradável diante dele é o “Deus da paz,... operando em vós o
que é agradável diante dele”. Não podemos viver, de modo apropriado, vidas
agradáveis a Deus a menos que busquemos ao Senhor, a fim de que ele trabalhe em
nós. Se devemos ser representantes fieis do Senhor na terra, precisamos que ele
trabalhe em nós. Lemos nas Escrituras: “De sorte que somos embaixadores em nome
de Cristo, como se Deus exortasse por nosso intermédio. Em nome de Cristo,
pois, rogamos que vos reconcilieis com Deus” (2 Coríntios 5.20). Esta é a
maneira pela qual a igreja primitiva agradava ao Senhor de modo eficaz em seu
serviço. Como afirma a Palavra de Deus: “(pois aquele que operou eficazmente em
Pedro para o apostolado da circuncisão também operou eficazmente em mim para
com os gentios)” (Gálatas 2.8).
Finalmente, agradamos a Deus fazendo
sua vontade ser uma questão interna, do coração; visto que a Escritura diz: “a
fim de que seja o vosso coração confirmado em santidade, isento de culpa, na
presença de nosso Deus e Pai, na vinda de nosso Senhor Jesus, com todos os seus
santos” (1 Tessalonicenses 3.13). Quando nosso Senhor voltar, ele desejará
encontrar filhos obedientes. Ele deseja que seus seguidores sejam “isentos de
culpa, na presença de nosso Deus e Pai”. Isto somente é possível à medida que
permitimos a Deus fazer uma obra espiritual estabilizadora profunda dentro de
nós, como está escrito: “o vosso coração seja confirmado em santidade”.
Não é de causar surpresa o fato de que toda
esta obra de Deus dentro de nós seja feita “por Jesus Cristo”. Toda ela está
baseada em quem Jesus é, em tudo que ele fez por nós e em tudo quanto somente
ele pode realizar à medida que vive em nós!
Por isso, colocando em oração diante
do Deus da paz, desejemos viver de modo agradável diante dele, em santidade e
verdade; roguemos que ele opere sua obra eficaz no profundo de nosso coração,
por meio de Jesus Cristo.
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