segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Promessas de homem ou promessas de Deus

            “Veio Moisés, chamou os anciãos do povo e expôs diante deles todas estas palavras que o Senhor lhe havia ordenado. Então, o povo respondeu à uma: Tudo o que o Senhor falou faremos. E Moisés relatou ao Senhor as palavras do povo” (Êxodo 19.7-8).
            As promessas da antiga aliança da lei dependiam do desempenho do homem. Observe o que a Escritura afirma: “Portanto, os meus estatutos e os meus juízos guardareis; cumprindo-os, o homem viverá por eles. Eu sou o Senhor” (Levítico 18.5). As promessas superiores da nova aliança da graça dependem do desempenho de Deus. Como está escrito, “Eis aí vêm dias, diz o Senhor, em que firmarei nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá. Não conforme a aliança que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito; porquanto eles anularam a minha aliança, não obstante eu os haver desposado, diz o Senhor. Porque esta é a aliança que firmarei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o Senhor: Na mente, lhes imprimirei as minhas leis, também no coração lhas inscreverei; eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo” (Jeremias 31.31-33).
            Quando o homem tenta viver sob a lei (por meio da necessidade de cumprir dos padrões de Deus mediante recursos humanos), ele basicamente tenta viver com base em suas promessas a Deus. Israel é um vívido exemplo dessa tendência fútil. Observe o que Israel prometeu; “Tudo o que o Senhor falou faremos” (Êxodo 19.8). Esta promessa bem-intencionada a Deus foi quebrada de modo consistente e contínuo. As palavras de Moisés são uma dolorosa acusação acerca da inutilidade de basear nossa vida com Deus em nossas promessas a ele. Note atentamente, “Rebeldes fostes contra o Senhor, desde o dia em que vos conheci” (Deuteronômio 9.24).
            O desejo de obedecer a Deus de modo apropriado reside dentro do coração de seus filhos, mas o melhor caminho para a obediência deve ser encontrado em confiar em algo melhor do que em nossas promessas a Deus. Esse caminho melhor é o caminho da graça, a qual oferece uma vida baseada nas promessas de Deus ao homem. Observe com atenção o que Deus promete na Escritura: “Dar-vos-ei coração novo e porei dentro de vós espírito novo; tirarei de vós o coração de pedra e vos darei coração de carne. Porei dentro de vós o meu Espírito e farei com que andeis nos meus estatutos, guardeis os meus juízos e os observeis” (Ezequiel 36.26-27).
            Devemos viver mediante as promessas que Deus faz a nós (em vez de mediante as promessas que fazemos a ele). Viver com base nas promessas de Deus produz uma confiança crescente no Senhor, uma confiança que é consequência de seu caráter único; pois está escrito: “Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa. Porventura, tendo ele prometido, não o fará? Ou, tendo falado, não o cumprirá?” (Números 23.19). O homem pode fazer promessas a Deus, mas, eventualmente, ele falhará em cumpri-las. Deus não é igual ao homem. Deus é fiel a sua palavra. Ele não mente, não muda de opinião ou de ideia. O que ele diz, ele fará! Podemos confiar plenamente nas promessas de Deus que encontramos nas Escrituras.
            Portanto, em oração diante do Senhor, Deus da verdade, supliquemos seu perdão por nossas múltiplas tentativas de desenvolver a caminhada cristã mediante as promessas que fizemos a ele, reconhecendo o quão frequentemente temos falhado; apropriemo-nos da jubilosa opção que o Deus da graça nos oferece, a opção de vivermos mediante as promessas que ele faz a nós; e sejamos agradecidos por ele nos ensinar a como pensar e viver desse novo modo.

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