segunda-feira, 15 de abril de 2019

Promessa de Deus de libertar Israel

            “Vem, agora, e eu te enviarei a Faraó, para que tires o meu povo, os filhos de Israel, do Egito. [...] Deus lhe respondeu: Eu serei contigo; e este será o sinal de que eu te enviei: depois de haveres tirado o povo do Egito, servireis a Deus neste monte. [...] Portanto, disse eu: Far-vos-ei subir da aflição do Egito para a terra do cananeu, do heteu, do amorreu, do ferezeu, do heveu e do jebuseu, para uma terra que mana leite e mel. [...] Portanto, estenderei a mão e ferirei o Egito com todos os meus prodígios que farei no meio dele; depois, vos deixará ir” (Êxodo 3.10, 12, 17 e 20).
            Novamente, vemos nosso Deus de promessas derramando seus planos seguros como um rio em cascata. Elas abarcam a promessa de Deus de libertar Israel. Essas promessas são construídas sobre o compromisso fundamental de Deus com Abraão de chamar um povo para sua própria glória e propósitos. A promessa central revela o coração resgatador de Deus, que deseja libertar o povo da escravidão e conduzi-lo para a bênção. Observe as palavras da Escritura: “Far-vos-ei subir da aflição do Egito para a terra [...] que mana leite e mel” (Êxodo 3.17).
            Nosso Deus é um Deus de compaixão. Quando Israel estava em cruel escravidão no Egito, o coração de Deus ficou comovido de interesse. Observe, “Disse ainda o Senhor: Certamente, vi a aflição do meu povo, que está no Egito, e ouvi o seu clamor por causa dos seus exatores. Conheço-lhes o sofrimento” (Êxodo 3.7). O profeta Isaías coloca isso desta forma: “Em toda a angústia deles, foi ele angustiado; e o Anjo da sua presença os salvou; pelo seu amor e pela sua compaixão, ele os remiu, os tomou e os conduziu todos os dias da antiguidade” (Isaías 63.9). Assim, o Senhor comprometeu-se em libertá-los, dizendo, “Portanto, estenderei a mão e ferirei o Egito com todos os meus prodígios que farei no meio dele; depois, vos deixará ir” (Êxodo 3.20).
            Quando o Senhor Jesus andou nesta terra, ele demonstrou a mesma compaixão. A Escritura afirma: “Vendo ele as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam aflitas e exaustas como ovelhas que não têm pastor” (Mateus 9.36). Esse mesmo amor compassivo orientou todo o caminho de Jesus até a cruz, para libertar-nos da escravidão do pecado.
            A obra libertadora de Deus em favor de Israel não foi apenas libertar da escravidão; ela libertou para uma bênção substancial, a saber, “para uma terra que mana leite e mel” (Êxodo 3.17. Israel não foi apenas resgatado de grande sofrimento, Israel foi levado a uma alegre abundância. Quando Josué e Calebe viram a terra, eles a descreveram como, “A terra pelo meio da qual passamos a espiar é terra muitíssimo boa” (Números 14.7). Esse mesmo padrão (da escravidão para a bênção) é o modo pelo qual Jesus trabalha a nosso favor. Ele nos liberta da morte espiritual para o gozo da plenitude de vida. Ele disse: “Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância” (João 10.10b).
            Por isso, colocando-nos de joelhos diante de nosso amado Senhor, nosso libertador, o louvemos por nos regatar da escravidão do pecado; regozijemo-nos por ter ele nos levado para a riqueza da comunhão com ele; admiremos o gracioso plano que ele providenciou, tornando tudo disponível a nós por meio de suas fieis promessas.

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