“Vem,
agora, e eu te enviarei a Faraó, para que tires o meu povo, os filhos de
Israel, do Egito. [...] Deus lhe respondeu: Eu serei contigo; e este será o
sinal de que eu te enviei: depois de haveres tirado o povo do Egito, servireis
a Deus neste monte. [...] Portanto, disse eu: Far-vos-ei subir da aflição do
Egito para a terra do cananeu, do heteu, do amorreu, do ferezeu, do heveu e do
jebuseu, para uma terra que mana leite e mel. [...] Portanto, estenderei a mão
e ferirei o Egito com todos os meus prodígios que farei no meio dele; depois,
vos deixará ir” (Êxodo 3.10, 12, 17 e 20).
Novamente,
vemos nosso Deus de promessas derramando seus planos seguros como um rio em
cascata. Elas abarcam a promessa de Deus de libertar Israel. Essas promessas
são construídas sobre o compromisso fundamental de Deus com Abraão de chamar um
povo para sua própria glória e propósitos. A promessa central revela o coração
resgatador de Deus, que deseja libertar o povo da escravidão e conduzi-lo para
a bênção. Observe as palavras da Escritura: “Far-vos-ei subir da aflição do
Egito para a terra [...] que mana leite e mel” (Êxodo 3.17).
Nosso
Deus é um Deus de compaixão. Quando Israel estava em cruel escravidão no Egito,
o coração de Deus ficou comovido de interesse. Observe, “Disse ainda o Senhor:
Certamente, vi a aflição do meu povo, que está no Egito, e ouvi o seu clamor
por causa dos seus exatores. Conheço-lhes o sofrimento” (Êxodo 3.7). O profeta
Isaías coloca isso desta forma: “Em toda a angústia deles, foi ele angustiado;
e o Anjo da sua presença os salvou; pelo seu amor e pela sua compaixão, ele os
remiu, os tomou e os conduziu todos os dias da antiguidade” (Isaías 63.9).
Assim, o Senhor comprometeu-se em libertá-los, dizendo, “Portanto, estenderei a
mão e ferirei o Egito com todos os meus prodígios que farei no meio dele;
depois, vos deixará ir” (Êxodo 3.20).
Quando o
Senhor Jesus andou nesta terra, ele demonstrou a mesma compaixão. A Escritura
afirma: “Vendo ele as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam aflitas e
exaustas como ovelhas que não têm pastor” (Mateus 9.36). Esse mesmo amor
compassivo orientou todo o caminho de Jesus até a cruz, para libertar-nos da
escravidão do pecado.
A
obra libertadora de Deus em favor de Israel não foi apenas libertar da
escravidão; ela libertou para uma bênção substancial, a saber, “para uma terra
que mana leite e mel” (Êxodo 3.17. Israel não foi apenas resgatado de grande
sofrimento, Israel foi levado a uma alegre abundância. Quando Josué e Calebe
viram a terra, eles a descreveram como, “A terra pelo meio da qual passamos a
espiar é terra muitíssimo boa” (Números 14.7). Esse mesmo padrão (da escravidão
para a bênção) é o modo pelo qual Jesus trabalha a nosso favor. Ele nos liberta
da morte espiritual para o gozo da plenitude de vida. Ele disse: “Eu vim para
que tenham vida e a tenham em abundância” (João 10.10b).
Por isso, colocando-nos de joelhos
diante de nosso amado Senhor, nosso libertador, o louvemos por nos regatar da
escravidão do pecado; regozijemo-nos por ter ele nos levado para a riqueza da
comunhão com ele; admiremos o gracioso plano que ele providenciou, tornando
tudo disponível a nós por meio de suas fieis promessas.
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