“Em Deus, cuja palavra eu exalto, neste Deus ponho a minha confiança e nada temerei. Que me pode fazer um mortal?[…] Em Deus, cuja palavra eu louvo, no Senhor, cuja palavra eu louvo, neste Deus ponho a minha confiança e nada temerei. Que me pode fazer o homem?” (Salmo 56.4, 10-11). “Prostrar-me-ei para o teu santo templo e louvarei o teu nome, por causa da tua misericórdia e da tua verdade, pois magnificaste acima de tudo o teu nome e a tua palavra” (Salmo 138.2)
Para
se viver pela graça, deve-se confiar no Senhor. Como vimos em nossa meditação
anterior, Davi incitou os outros a confiarem no Senhor, dizendo: “Confia no
Senhor e faze o bem; habita na terra e alimenta-te da verdade. [...] Entrega o
teu caminho ao Senhor, confia nele, e o mais ele fará” (Salmo 37.3, 5). Contudo,
Davi não é do tipo de pessoa que diz uma coisa e faz outra, ao contrário, o
próprio Davi confiava no Senhor. Observe o que ele diz por duas vezes: “Neste
Deus ponho a minha confiança e nada temerei” (Salmo 56.4, 11). Davi também nos
ensina que parte do confiar no Senhor envolve manter sua Palavra em uma posição
exaltada (confiando nela, exaltando-a, louvando-a). Pois Davi diz
explicitamente: “Em Deus, cuja palavra eu exalto”; “Em Deus, cuja palavra eu
louvo”; “Prostrar-me ei para o teu santo templo e louvarei o teu nome, por
causa da tua misericórdia e da tua verdade” (Salmo 56.4, 10; 138.2). Esta é uma
parte inerente do viver pela graça, visto que é a “palavra da sua graça, que
tem poder para vos edificar e dar herança entre todos os que são santificados”
(Atos 20.32).
A
Palavra de Deus é confiável e digna de elogio (louvor). Davi proclamou o
caráter único da Palavra de Deus, o que dá à Palavra sua eficácia incomparável.
Ele disse: “A lei do Senhor é perfeita e restaura a alma” (Salmo 19.7a). A
Palavra de Deus é totalmente suficiente. O Senhor não deixou fora dela nada do
que necessitamos para nosso desenvolvimento espiritual. Portanto, ele pode
transformar nossa vida naquilo que Deus deseja que ela seja.
Além
disso, a Escritura afirma que “o testemunho do Senhor é fiel e dá sabedoria aos
símplices” (Salmo 19.7b). As Escrituras são absolutamente fieis e confiáveis.
Elas fornecem o discernimento indiscutível de Deus para a vida na terra, assim
como a preparação necessária para o céu. Consequentemente, as Escrituras trazem
a sabedoria do Senhor para o simples e receptivo.
Ainda
mais, a Escritura declara que “Os preceitos do Senhor são retos e alegram o
coração” (Salmo 19.8a). Somente a Bíblia é irrefutavelmente correta. As
perspectivas, as opiniões, os sistemas e as teorias dos homens são crivadas de
imperfeições e falácias. Que alegria é trazida ao homem interior saber que há
um lugar onde ele encontra as realidades absolutas do Senhor.
Há
mais ainda, a Escritura diz que “o mandamento do Senhor é puro e ilumina os
olhos” (Salmo 19.8b). A Palavra de Deus é santa e incorrupta (não contaminada).
As palavras dos homens estão poluídas com o pecado, o eu e todo tipo de
injustiça. Quando as pessoas se alimentam das palavras contaminadas da
humanidade, seus olhos se tornam embotados e sem vida. Por outro lado, quando
as palavras do Senhor são entendidas, recebidas e colocadas em prática, os
olhos são iluminados com a luz do céu.
Ao
considerar o caráter e a habilidade inigualável da Palavra de Deus, não causa
surpresa que o Espírito de Deus tenha inspirado Davi a exclamar: “Pois
magnificaste acima de tudo o teu nome e a tua palavra” (Salmo 138.2c).
Nenhum comentário:
Postar um comentário