Voltemos, agora, nosso olhar ir para a graça de Deus e sua relação com o fruto
espiritual. Por meio de Paulo, em sua carta aos colossenses, o Espírito diz: “Por
causa da esperança que vos está preservada nos céus, da qual antes ouvistes pela
palavra da verdade do evangelho, que chegou até vós; como também em todo o mundo, está produzindo fruto e
crescendo, tal acontece entre vós, desde o dia em que ouvistes e entendestes a
graça de Deus na verdade” (Colossences 1.5-6).
O Senhor deseja que seus filhos tenham significantes medidas de fruto
espiritual desenvolvendo-se em suas vidas. Visto que “Nisto é glorificado meu
Pai, em que deis muito fruto” (João 15.8). A Escritura descreve o fruto
espiritual de várias maneiras. Ela o apresenta como as qualidades do caráter
piedoso, “Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade,
benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio” (Gálatas 5.22-23)
Também se refere a ele como a adoração oferecida a Deus “Por meio de Jesus Cristo,
pois, ofereçamos a Deus, sempre, sacrifício de louvor, que é fruto de lábios
que confessam o seu nome” (Hebreus 13.15). Além disso, ela o descreve como
incluindo as vidas que são tocadas por nosso ministério, “Porque não quero,
irmãos, que ignoreis que, muitas vezes, me propus ir ter convosco (no que tenho
sido, ate agora, impedido), para conseguir igualmente entre vós algum fruto,
como também entre os gentios” (Romanos 1.13).
O fruto espiritual é consequência da graça de Deus operando em nossas vidas
e por meio delas. Colossenses 1.5-6 chama atenção para esse fato quando diz, “pela
palavra da verdade do evangelho, que chegou até vós... está produzindo fruto e
crescendo”. O evangelho de Jesus Cristo não traz apenas o perdão e a vida
eterna, ele também produz fruto naquele que crê. Tudo isso é a graça em ação
nos corações que creem, “desde o dia em que ouvistes e entendestes a graça de
Deus na verdade”.
Romanos 7.4 descreve esse mesmo processo glorioso, mas usando termos
diferentes “Assim, meus irmãos, também vós morrestes relativamente à lei, por
meio do corpo de Cristo, para pertencerdes a outro, a saber, aquele que
ressuscitou dentre os mortos, a fim de que frutifiquemos para Deus”. A fim de
frutificarmos para o Senhor precisávamos primeiro ser libertos do
relacionamento de morte com a lei. Nada podíamos realizar sob esse padrão de
exigência. Por esse modo, nossas vidas eram espiritualmente infrutíferas diante
de Deus. A seguir, precisávamos ser unidos a algo novo, um relacionamento vivo
com o Cristo ressurreto, para que pudéssemos participar dos recursos de sua
graça. Experimentamos ambas as coisas por meio da fé no Senhor Jesus. Agora,
o Cristo ressurreto atua por sua graça em nossas vidas e por meio delas, à
medida aue humildemente dependemos dele.
Sim, a graça de Deus é seu dínamo, cujo propósito é produzir fruto
espiritual em nossa vida diária. Sem ela não temos força para produzir coisa
alguma. Sem ela ficamos parados, inertes e infrutíferos. Entretanto, Deus nos
concede a sua graça por meio de Cristo Jesus, e, por meio dela, vivemos,
agimos e frutificamos para a glória de Deus.
Rendamos
graças a Deus pela gloriosa mensagem do evangelho. Pois é a boa nova de perdão,
vida eterna e transformação diária por sua graça. Compreendamos que a vontade
de Deus é que produzamos muito fruto. Alegremo-nos no fato de que Jesus nos
tirou de sob a lei; e no fato de que fomos unidos ao Cristo ressurreto a fim de
que ele produza fruto espiritual em nós e por nosso intermédio.
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