domingo, 5 de julho de 2015

Graça e Fruto Espiritual



Voltemos, agora, nosso olhar ir para a graça de Deus e sua relação com o fruto espiritual. Por meio de Paulo, em sua carta aos colossenses, o Espírito diz: “Por causa da esperança que vos está preservada nos céus, da qual antes ouvistes pela palavra da verdade do evangelho, que chegou até vós; como também em todo o mundo, está produzindo fruto e crescendo, tal acontece entre vós, desde o dia em que ouvistes e entendestes a graça de Deus na verdade” (Colossences 1.5-6).
O Senhor deseja que seus filhos tenham significan­tes medidas de fruto espiritual desenvolvendo-se em suas vidas. Visto que “Nisto é glorificado meu Pai, em que deis muito fruto” (João 15.8). A Escritura descreve o fruto espiritual de várias maneiras. Ela o apresenta como as qualidades do caráter piedoso, “Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio” (Gálatas 5.22-23) Também se refere a ele como a adoração oferecida a Deus “Por meio de Jesus Cris­to, pois, ofereçamos a Deus, sempre, sacrifício de louvor, que é fruto de lábios que confessam o seu nome” (Hebreus 13.15). Além disso, ela o descreve como incluindo as vidas que são tocadas por nosso ministério, “Porque não quero, irmãos, que ignoreis que, muitas vezes, me propus ir ter convosco (no que tenho sido, ate agora, impedido), para conseguir igualmente entre vós algum fruto, como também entre os gentios” (Romanos 1.13).
O fruto espiritual é consequência da graça de Deus operando em nossas vidas e por meio delas. Colossenses 1.5-6 chama atenção para esse fato quando diz, “pela palavra da verdade do evangelho, que chegou até vós... está produ­zindo fruto e crescendo”. O evangelho de Jesus Cristo não traz apenas o perdão e a vida eterna, ele também produz fruto naquele que crê. Tudo isso é a graça em ação nos cora­ções que creem, “desde o dia em que ouvistes e entendestes a graça de Deus na verdade”.
Romanos 7.4 descreve esse mesmo processo glori­oso, mas usando termos diferentes “Assim, meus irmãos, também vós morrestes relativamente à lei, por meio do corpo de Cristo, para pertencerdes a outro, a saber, aquele que ressuscitou dentre os mortos, a fim de que frutifiquemos para Deus”. A fim de frutificarmos para o Senhor precisávamos primeiro ser libertos do relacionamento de morte com a lei. Nada podíamos realizar sob esse padrão de exigência. Por esse modo, nossas vidas eram espiritualmente infrutíferas diante de Deus. A seguir, precisávamos ser unidos a algo novo, um relacionamento vivo com o Cristo ressurreto, para que pudéssemos participar dos recursos de sua graça. Expe­rimentamos ambas as coisas por meio da fé no Senhor Je­sus. Agora, o Cristo ressurreto atua por sua graça em nossas vidas e por meio delas, à medida aue humildemente depen­demos dele.
Sim, a graça de Deus é seu dínamo, cujo propósito é produzir fruto espiritual em nossa vida diária. Sem ela não temos força para produzir coisa alguma. Sem ela ficamos parados, inertes e infrutíferos. Entretanto, Deus nos concede a sua graça por meio de Cristo Jesus, e, por meio dela, vive­mos, agimos e frutificamos para a glória de Deus.
Rendamos graças a Deus pela gloriosa mensagem do evangelho. Pois é a boa nova de perdão, vida eterna e transformação diária por sua graça. Compreendamos que a vontade de Deus é que produzamos muito fruto. Alegremo-nos no fato de que Jesus nos tirou de sob a lei; e no fato de que fomos unidos ao Cristo ressurreto a fim de que ele produza fruto espiritual em nós e por nosso intermédio.

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