domingo, 16 de agosto de 2015

Um Pouco Mais Sobre Graça e Boas Obras



Meditemos mais um pouco sobre a relação da graça de Deus com as boas obras que realizamos. Em 2 Coríntios 9.8, as Escrituras nos dizem: “Deus pode fazer-vos abundar em toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, ampla suficiência, superabundeis em toda boa obra.”
Quando consideramos a conexão entre a graça e as boas obras, a habilidade de Deus é a questão prioritária. “Deus pode fazer-vos abundar em toda graça”, é a afirmação bíblica. O Senhor pretende que sejamos os objetos de sua graça contínua. Nosso Deus é plenamente capaz de realizar esse derramamento de sua graça.
O Senhor deseja “fazer-vos abundar em toda graça”. Ele quer impactar nossas vidas com todos os aspectos de sua graça, pois o Espírito diz, “abundar em toda graça”. Ele possui graça disponível para cada categoria que necessite­mos. Ele está pronto para inundar nossas vidas com sua graça. Observe que a Escritura diz, “abundar em toda graça”. Este termo, abundar, pode ser ilustrado usando-se as ondas do mar. Elas rolam continuamente sobre a praia, deixando sua inevitável marca.
A graça de Deus impacta o coração humilde e confi­ante desta maneira, concedendo tudo que é necessário para um serviço eficiente. Note novamente a afirmação bíblica: “a fim de que, tendo sempre, em tudo ampla suficiência, supe­rabundeis em toda boa obra”. A Escritura fala de colocarmos nossa dependência no Senhor, pois ele supre tudo quanto é necessário (“ampla suficiência”) para tudo que ele tem prepa­rado para fazermos (“em tudo”).
O contexto imediato relaciona esta verdade à provi­são financeira; todavia, a linguagem vai muito além de qual­quer limitação circunstancial, pois a declaração é “tendo sempre, em tudo, ampla suficiência”. Isto significa qualquer necessidade em qualquer situação. Se necessitamos da graça para a vida familiar segundo o padrão bíblico, isto se encontra incluído. Se necessitamos da graça para empreen­der uma atividade piedosa, ela nos é oferecida. Se necessi­tamos da graça para testemunhar ela está inclusa nessa declaração. Se necessitamos da graça para o ministério na igreja, ela é oferecida aqui. Mais uma vez, preste atenção ao que Deus diz: “a fim de que, tendo sempre, em tudo, ampla suficiência”.
Nosso Deus é um Mestre generoso, que ama con­ceder generosamente seus recursos a seus servos. Ele quer que eles tenham sempre ampla suficiência em tudo para que “superabundeis em toda boa obra”. Contudo, esta generosi­dade não é para capricho pessoal ou indulgência carnal. A graça é concedida com o propósito de realizarmos em abun­dância boas obras. A abundância de Deus, sua “ampla sufici­ência”, é para a promoção de sua vontade aqui na terra. Assim, somos encorajados a realizá-las. Se nosso desejo é servir ao nosso Senhor, há imensuráveis tesouros espirituais disponíveis para nosso serviço.
Isto não significa que estamos isentos de um perío­do de aparente carência. Temos lições a aprender, as quais devem ser ensinadas durante tempos de adversidade, bem como durante tempos de abundância. O Senhor ensinou isso ao apóstolo Paulo, do que ele dá testemunho, dizendo: “Tanto sei estar humilhado como também ser honrado; de tudo e em todas as circunstâncias, já tenho experiência, tanto de fartura como de fome; assim de abundância como de escassez; tudo posso naquele que me fortalece” (Filipenses 4.12-13).
                  Oremos, ao doador de todas as coisas boas e do dom perfeito, pedindo que nos lembre de olharmos para ele em busca de sua abundante graça, em cada provação, em cada tentação e em cada oportunidade. Reconheçamos nos­sa necessidade dos momentos de deleite providos por ele, da mesma forma como precisamos dos momentos de angústia permitidos por ele. Reconheçamos nossa total dependência dele. Roguemos que nos use para fazer sua vontade neste mundo rebelde; e rendamos graças por encontrarmos nele a graça que necessitamos para servi-lo.

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