segunda-feira, 21 de setembro de 2015

A Nova Aliança da Graça: Uma Aliança de Relacionamento



Retomando o tema da nova aliança da graça, observemos que essa aliança não é um contrato comercial, ou um acordo de negócios, mas uma aliança de relacionamento. Observe, especialmente, os seguintes textos: “No qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça” (Efésios 1.7); “Mas, agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, fostes aproximados pelo sangue de Cristo” (Efésios 2.13).
            A bênção suprema da nova aliança da graça é aquela que permite que as pessoas desenvolvam um relacionamento íntimo com o Deus vivo e verdadeiro. Começamos nossa história pessoal completamente separados de Deus, observe o que a Escritura diz: “vós, que antes estáveis longe”. Como podemos compreender a “grande distância relacional” que os nossos pecados produziram entre nós e o Senhor? Não podíamos nos relacionar com ele. Não podíamos falar com ele ou usufruir de sua presença. Nós estávamos, “sem Cristo, separados da comunidade de Israel e estranhos às alianças da promessa, não tendo esperança e sem Deus no mundo” (Efésios 2.12). Por isso, estávamos “alheios à vida de Deus” (Efésios 4.18). Então, “segundo a riqueza da sua graça” (Efésios 1.7), encontramos “a remissão dos pecados”, quando Jesus derramou seu sangue na cruz, a fim de pagar o preço de nossa redenção, como diz a Escritura, “no qual temos a redenção, pelo sangue” (Efésios 1.7).
            Agora, o quadro todo é drasticamente mudado. “Mas, agora, em cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, fostes aproximados pelo sangue” (Efésios 2.13). Não estamos mais alienados de Deus. Observe a seguinte declaração, “Assim, já não sois estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos dos santos, e sois da família de Deus” (Efésios 2.19). Agora, somos membros da família de Deus. “E, porque vós sois filhos, enviou Deus ao nosso coração o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai!” (Gálatas 4.6). Mediante a obra do Espírito Santo em nossos corações, clamamos intimamente ao Senhor Deus como “Pai celestial!” isto “Porque não recebestes o espírito de escravidão, para viverdes, outra vez, atemorizados, mas recebestes o espírito de adoção, baseados no qual clamamos: Aba, Pai. O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus” (Romanos 8.15-16). Nós clamamos: “Aba, Pai!”, o Espírito Santo, que habita em nós, nos dá uma confirmação espiritual, profunda e interna, de que verdadeiramente somos filhos de Deus.
            Nosso Pai celestial deseja construir um relacionamento íntimo conosco, seus filhos. Ele deseja fazer-nos conhecer seu amor. “Ora, a esperança não confunde, porque o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado” (Romanos 5.5). Ele deseja, também, que respondamos a ele em amor.
            Observe as seguintes declarações da Escritura: “Nós amamos porque ele nos amou primeiro” (1 João 4.19). Ele deseja recorramos a ele, para que ele responda: “Invoca-me, e te responderei; anunciar-te-ei coisas grandes e ocultas, que não sabes” (Jeremias 33.3). “Confiai nele, ó povo, em todo tempo; derramai perante ele o vosso coração; Deus é o nosso refúgio” (Salmo 62.8). Mediante a graça de Deus, o caminho para a intimidade está, agora, aberto diante de nós.
            Portanto, coloquemo-nos de joelhos e invoquemos nosso Aba, Pai: rendendo graças por nos lavar de nossos pecados; louvando-o por nos trazer para perto dele; desejando crescer no gozo dessa intimidade com ele; suplicando seu auxílio para vermos seu imenso amor mais claramente, a fim de podermos responder positivamente, amando-o; pedindo que nos faça lembrar sempre de clamar a ele consistentemente e de derramar nosso coração honestamente perante ele.

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