segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Resultados do ser cheio do Espírito Santo



          Movido por sua graça, o Pai celestial envia o Espíri­to Santo não apenas para nos regenerar, aplicar os benefí­cios salvíficos de Cristo em nós e habitar em nossos cora­ções. O Pai celestial deseja e ordena que continuemos dei­xando que o Espírito Santo nos encha completamente. E essa plenitude do Espírito produz resultados visíveis. A Escri­tura diz: “E não vos embriagueis com vinho, no qual há disso­lução, mas enchei-vos do Espirite falando entre vós com salmos, entoando e louvando de coração ao Senhor com hinos e cânticos espirituais, dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, sujeitando-vos uns aos outros no temor de Cristo” (Efésios 5.18-21).
          Quando uma pessoa está cheia do Espírito Santo, quais serão os resultados em sua vida? Quais evidências serão desenvolvidas para validar a obra do Espírito em pleni­tude? Em algumas tradições eclesiásticas, que dão conside­rável atenção à plenitude do Espírito, são enfatizadas evidên­cias limitadas (como as mencionadas, frequentemente em Atos: línguas, profecia ou ousadia) A descrição bíblica com­pleta é muito maior que esta concepção.
          Efésios 5.18-21 é um exemplo clássico da ampla perspectiva da Escritura sobre este assunto. No versículo 18, é dada a ordem para “enchei-vos do Espírito”. Os versículos seguintes (19-21) listam as consequências espirituais que acompanharão uma vida caracteristicamente cheia do Espíri­to.
          Quando o crente em Jesus Cristo vive na plenitude do Espírito, ele será levado a uma vida de comunhão com outros, capacitado para vivê-la e para ministrar a outros: “falando entre vós com salmos, entoando e louvando de coração ao Senhor com hinos e cânticos espirituais”. Estas palavras se encaixam naquelas ocasiões em que os cristãos se reúnem para celebração espiritual por meio da música. Parte da música da igreja é dirigida para outros cristãos na forma de exortação e edificação. Um cristão cheio do Espírito estará envolvido “um na vida do outro” no corpo de Cristo.
          Intimamente relacionado a isto, contudo, está a presença essencial de uma adoração de coração: “entoando e louvando de coração ao Senhor”. A comunhão genuína e o ministério eficaz brotam de uma vida interior focada na adora­ção do Senhor. Um cristão cheio do Espírito será um adora­dor do Deus vivo e verdadeiro.
          Além disto, quando um discípulo de Jesus está cheio do Espírito, sua vida será caracterizada por superabun­dância de ação de graças: “dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome do nosso Senhor Jesus Cristo”. O mundo e a carne produzem reclamação e descontentamen­to. O Espírito do Senhor incita a gratidão e a apreciação.
          Além do mais, submissão servil é um atributo co­mum de alguém que está cheio do Espírito: “sujeitando-vos uns aos outros no temor de Cristo”. A humanidade natural deseja controlar as pessoas e exercer domínio sobre elas. O Espírito de Cristo, o servo de todos (Mateus 20.28), produz serviço humilde por parte daqueles que reverenciam ao Se­nhor. 
          Colocando-nos diante de nosso Pai celestial, nos submetamos diante da ordem para ser cheio do Espírito. Necessitamos disto; desejemos isto. Arrependidos, peçamos perdão pelas vezes negligência quanto a isto, e pelas ocasi­ões de isolamento e egoísmo; e roguemos que ele nos encha com seu Espírito para vivermos em comunhão e para servir­mos aos outros. Clamemos seu perdão pelas ocasiões de religião sem vida em nós; e roguemos que nos encha com seu Espírito para nos tornar verdadeiros adoradores. Clame­mos seu perdão por nossas queixas e reclamações; e rogue­mos que nos encha com seu Espírito para superabundarmos em ações de graças. Clamemos seu perdão por nossos dese­jos domínio sobre outros e ações nessa direção; e roguemos que nos encha com o seu Espírito para nos sujeitarmos como servos uns aos outros no temor do Senhor Jesus.

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