segunda-feira, 21 de março de 2016

A nova aliança da graça: Uma aliança de ressurreição


                Assentado à mesa, com seus discípulos, para ce­lebrar a Páscoa e instituir o sacramento da Santa Ceia, o Senhor Jesus dez a seguinte afirmação: “Pois vos digo que, de agora em diante, não mais beberei do fruto da videira, até que venha o reino de Deus. e, tomando um pão, tendo dado graças, o partiu e lhes deu, dizendo: ‘Isto é o meu corpo oferecido por vós; fazei isto em memória de mim.’ Semelhantemente, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: ‘Este é o cálice da nova aliança no meu sangue derramado em favor de vós’.” (Lucas 22.18-20).
Da mesma forma como a nova aliança da graça é uma aliança do Espírito; ela é também uma aliança de ressurreição. Quando permitimos que a graça de Deus opere em nós, Deus aplica a ressurreição de Cristo em nossas vidas. Essa obra graciosa propicia acesso a, e nos toma participantes da, vida eterna de nosso ressuscitado, triunfante e vivo Senhor Jesus. 
As Escrituras indicam de muitas maneiras que a ressurreição está profundamente entrelaçada no tecido da vida pela graça. Quando Jesus instruiu sobre a Ceia do senhor (em sua última Páscoa), ele estava apenas a pou­cas horas de sua iminente morte na cruz. Todavia, ele indicou que celebraria novamente com eles essa refeição memorial de salvação. Ele disse: “de agora em diante, não mais beberei do fruto da videira, até que venha o reino de Deus.” Isto somente seria possível mediante a subsequen­te ressurreição. Essa referência a sua ressurreição foi feita em conjunto com comentários acerca da nova aliança. Pois ele acrescenta: “Este é o cálice da nova aliança no meu sangue derramado em favor de vós.” A ressurreição encontra-se, aqui, ligada a nova aliança da graça.
Logo depois desta declaração a respeito de sua ressurreição, Jesus foi crucificado Três dias mais tarde, a ressurreição se tomou realidade. Quando algumas mulhe­res foram ao sepulcro com especiarias e óleos seres an­gélicos anunciaram um fato histórico consumado. A res­surreição provou inegavelmente que Jesus é o Filho de Deus: “Foi declarado Filho de Deus com poder, segundo o espírito de santidade pela ressurreição dos mortos, a saber, Jesus Cristo, nosso Senhor” (Romanos 1.4). O sacrifício de Jesus pelo pecado foi aceito pelo Pai: “e ele é a propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos nossos próprios, mas ainda pelos do mundo inteiro” (1 João 2.2). Agora, a graça de Deus pode ser derramada sobre todos aqueles que creem no Senhor Jesus. 
Cinquenta dias depois da crucificação (no dia de Pentecoste), o Espírito Santo foi derramado sobre os seguidores de Cristo. Capacitados por seu Espírito, a igreja primitiva começou a viver no poder da ressurreição, proclamando ousadamente a ressurreição vitoriosa de seu Senhor eternamente ordenada. “Sendo este entregue pelo determinado desígnio e presciência de Deus, vós o matas­tes, crucificando-o por mãos de iníquos; ao qual, porém, Deus ressuscitou, rompendo os grilhões da morte; por­quanto não era possível fosse ele retido por ela” (Atos 2.23-24). 
Nosso Salvador ressuscitou! Louvemos ao Deus Pai pela ressurreição do Deus Filho, Jesus, nosso Salva­dor e Senhor. Esperançosos, celebremos com grande antecipação a Ceia do Senhor, a qual um dia celebrare­mos em plena realidade no reino de Deus. Enquanto isso, roguemos pela ação em nossa vida das riquezas da sua graça, assegurada por sua morte sacrificial e por sua ressurreição vitoriosa.

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