segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Em Cristo, uma nova criatura



Em Cristo, somos uma nova criação. Em Cristo, somos novas criaturas. Essa é uma graciosa e gloriosa afirmação da Escritura a respeito dos que Creem em Jesus como seu único e suficiente Salvador. “Pois nem a circuncisão é coisa alguma, nem a incircuncisão, mas o ser nova criatura” (Gálatas 6.15).
            No relacionamento que temos com o Senhor por meio da nova aliança da graça, existe intimidade, plenitude de vida, vitória espiritual e muito mais. Essas bênçãos (as quais não estão disponíveis para aqueles que estão relacionados a Adão) são aspectos da nova vida que é dada às novas criaturas “em Cristo”.
            “Em Cristo”, tudo é muito diferente de como era “em Adão”. A família humana, tendo apenas vida natural procedente de Adão, coloca grande importância na herança humana ou nas inclinações pessoais. Se a pessoa é judia ou gentílica, isto pode ter enormes consequências para muitos dentre a comunidade não redimida. Se a pessoa é religiosamente inclinada ou secularmente motivada, isto faz muita diferença em seu relacionamento com muitas pessoas não salvas. Por outro lado, aqueles que foram trazidos à união com Cristo aprendem que a perspectiva de Deus sobre estas questões é imensamente diferente. “Pois” em Cristo “nem a circuncisão é coisa alguma, nem a incircuncisão”.
            No reino dos céus, estas distinções comuns entre os filhos de Adão não significam nada. As diferenças humanas não promovem nem impedem a obra de Deus ou a realização de sua vontade. Elas não fazem qualquer diferença. O que importa para todos os que estão “em Cristo” não é uma “categoria humana”, “mas o ser nova criatura”.
            Quando chegamos ao conhecimento de Cristo pela graça por meio da fé, recebemos um novo nascimento. O apóstolo Pedro expressou isso muito bem, dizendo, “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua muita misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos” (1 Pedro 1.3). Fomos criados de novo. Tornamo-nos um novo ser espiritual diante do Senhor. Revestimo-nos “do novo homem que se refaz para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou” (Colossenses 3.10). Neste reino celestial do novo homem e da nova mulher “não pode haver grego nem judeu, circuncisão nem incircuncisão, bárbaro, cita, escravo, livre; porém Cristo é tudo em todos” (Colossenses 3.11). Tudo que importa, no final das contas, é que o Senhor Jesus Cristo habita em todo seu povo, e que deseja ser tudo o que este necessita. Tudo que importa é que o Espírito de Cristo é a água viva da qual começamos a beber, e que ele nos faz um. Como está escrito, “Pois, em um só Espírito, todos nós fomos batizados em um corpo, quer judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres. E a todos nós foi dado beber de um só Espírito” (1 Coríntios 12.13). Qualquer pessoa, que esteja em qualquer categoria humana, que invocar ao Senhor Jesus, em fé, pode experimentar esta riqueza. “Pois não há distinção entre judeu e grego, uma vez que o mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam” (Romanos 10.12).
            Consequentemente, coloquemo-nos diante de Senhor doador na nova vida, celebrando em nosso coração o maravilhoso fato de que somos novas criaturas em Cristo; deleitando-nos no fato de que nossas velhas categorias humanas não puderam impedir que a obra da sua graça fosse oferecida a nós; e louvando-o por sua gloriosa e rica graça em Cristo.

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