Em
Cristo, somos uma nova criação. Em Cristo, somos novas criaturas. Essa é uma
graciosa e gloriosa afirmação da Escritura a respeito dos que Creem em Jesus
como seu único e suficiente Salvador. “Pois nem a circuncisão é coisa alguma,
nem a incircuncisão, mas o ser nova criatura” (Gálatas 6.15).
No
relacionamento que temos com o Senhor por meio da nova aliança da graça, existe
intimidade, plenitude de vida, vitória espiritual e muito mais. Essas bênçãos
(as quais não estão disponíveis para aqueles que estão relacionados a Adão) são
aspectos da nova vida que é dada às novas criaturas “em Cristo”.
“Em
Cristo”, tudo é muito diferente de como era “em Adão”. A família humana, tendo
apenas vida natural procedente de Adão, coloca grande importância na herança
humana ou nas inclinações pessoais. Se a pessoa é judia ou gentílica, isto pode
ter enormes consequências para muitos dentre a comunidade não redimida. Se a
pessoa é religiosamente inclinada ou secularmente motivada, isto faz muita
diferença em seu relacionamento com muitas pessoas não salvas. Por outro lado,
aqueles que foram trazidos à união com Cristo aprendem que a perspectiva de
Deus sobre estas questões é imensamente diferente. “Pois” em Cristo “nem a
circuncisão é coisa alguma, nem a incircuncisão”.
No
reino dos céus, estas distinções comuns entre os filhos de Adão não significam
nada. As diferenças humanas não promovem nem impedem a obra de Deus ou a
realização de sua vontade. Elas não fazem qualquer diferença. O que importa
para todos os que estão “em Cristo” não é uma “categoria humana”, “mas o ser
nova criatura”.
Quando
chegamos ao conhecimento de Cristo pela graça por meio da fé, recebemos um novo
nascimento. O apóstolo Pedro expressou isso muito bem, dizendo, “Bendito o Deus
e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua muita misericórdia, nos
regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo
dentre os mortos” (1 Pedro 1.3). Fomos criados de novo. Tornamo-nos um novo ser
espiritual diante do Senhor. Revestimo-nos “do novo homem que se refaz para o
pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou” (Colossenses 3.10).
Neste reino celestial do novo homem e da nova mulher “não pode haver grego nem
judeu, circuncisão nem incircuncisão, bárbaro, cita, escravo, livre; porém
Cristo é tudo em todos” (Colossenses 3.11). Tudo que importa, no final das
contas, é que o Senhor Jesus Cristo habita em todo seu povo, e que deseja ser
tudo o que este necessita. Tudo que importa é que o Espírito de Cristo é a água
viva da qual começamos a beber, e que ele nos faz um. Como está escrito, “Pois,
em um só Espírito, todos nós fomos batizados em um corpo, quer judeus, quer
gregos, quer escravos, quer livres. E a todos nós foi dado beber de um só
Espírito” (1 Coríntios 12.13). Qualquer pessoa, que esteja em qualquer
categoria humana, que invocar ao Senhor Jesus, em fé, pode experimentar esta
riqueza. “Pois não há distinção entre judeu e grego, uma vez que o mesmo é o
Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam” (Romanos 10.12).
Consequentemente, coloquemo-nos
diante de Senhor doador na nova vida, celebrando em nosso coração o maravilhoso
fato de que somos novas criaturas em Cristo; deleitando-nos no fato de que nossas
velhas categorias humanas não puderam impedir que a obra da sua graça fosse
oferecida a nós; e louvando-o por sua gloriosa e rica graça em Cristo.
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