domingo, 11 de setembro de 2016

Novas criaturas em Cristo



Em nossa meditação anterior, vimos que, em Cristo, somos novas criaturas. Essa graciosa e gloriosa verdade tem implicações tremendas. Observe o que o Espírito diz por meio de Paulo: “E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas” (2 Coríntios 5.17).
            Cada pessoa que está “em Cristo”, por meio da fé em seu nome, é “nova criatura”. Somos novas pessoas. Não somos mais quem éramos antes de depositarmos nossa confiança no Senhor Jesus Cristo. Não somos a antiga criatura, agora reformada ou melhorada; somos “nova criatura”. Sim, é verdade que mantemos o mesmo corpo, mas este é mero tabernáculo no qual habitamos. Como diz a Escritura, “sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos da parte de Deus um edifício, casa não feita por mãos, eterna, nos céus” (2 Coríntios 5.1). Algum dia, na glória, trocaremos este tabernáculo temporal e terreno por um tabernáculo eterno e celestial. Enquanto isso, embora vivamos no mesmo tabernáculo antigo que temos em Adão, somos novos moradores, somos “nova criatura”. Podemos ter o mesmo antigo cérebro físico, mas aprendemos a pensar de um modo inteiramente novo. Pois, como diz a Palavra de Deus, devemos nos transformar pela renovação da nossa mente (Romanos 12.2), uma vez que “temos a mente de Cristo” (1 Coríntios 2.16). Cristo vive em nós, e seu Espírito também habita em nós. Seu Espírito toma a Palavra de Deus e desvenda os pensamentos do Senhor para nós. À medida que adotamos o modo de pensar de Deus mais e mais, somos transformados para andar na novidade que é nossa “em Cristo”.
            Há uma mudança radical em tudo aquilo que é importante diante de Deus. “As coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas”, é a afirmação da Escritura. Isso significa que a antiga culpa é substituída pelo novo perdão; pois, “já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus” (Romanos 8.1); e, em Cristo, “temos a redenção, a remissão dos pecados” (Colossenses 1.14).
            A antiga loucura ou insensatez é substituída pela nova sabedoria; “Porque a sabedoria deste mundo é loucura diante de Deus” (1 Coríntios 3.19), mas Cristo Jesus se tornou para nós, “da parte de Deus, sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção” (1 Coríntios 1.30). A antiga injustiça é substituída pela nova justiça, visto que a Escritura declara: “Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças, como trapo da imundicia; todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniquidades, como um vento, nos arrebatam” (Isaías 64.6); porém “Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus” (2 Coríntios 5.21). A antiga esperança de mudança (autoajuda) é substituída pela nova esperança de ser mudado (santificação,  o Espírito Santo realizando a mudança); como está escrito, “Maldito o homem que confia no homem, faz da carne mortal o seu braço e aparta o seu coração do Senhor” (Jeremias 17.5); mas Cristo se tornou para nós, “da parte de Deus, sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção” (1 Coríntios 1.30). Isto é graça sobre graça.
            Tendo essas coisas em mente, ajoelhemos perante nossa Esperança, o Senhor Jesus Cristo, rendendo graças por nos fazer novas criaturas nele; suplicando que fortaleça nosso coração a fim de gastarmos tempo em sua Palavra, de modo que possamos ouvir mais sobre essas grandes verdades e sentirmos saudades de andar mais nesta rica novidade de vida.

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