segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Cristo em nós, nossa esperança da glória



Vimos, nas meditações anteriores, que Jesus Cristo é nosso grande sacerdote e nosso único fundamento. Agora, veremos que ele deve ser nossa única esperança. Atente para o que o Espírito diz por meio de Paulo: “Aos quais Deus quis dar a conhecer qual seja a riqueza da glória deste mistério entre os gentios, isto é, Cristo em vós, a esperança da glória” (Colossenses 1.27).
            Temos considerado a maravilhosa verdade de que nós, que cremos em Jesus, estamos em Cristo. Aprendemos isso em Efésios 1.3, que diz: “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo”. Tudo quanto deus tem para nós é nosso “em Cristo”. Podemos usufruir agora dos benefícios de quem Cristo é, e de tudo quanto ele realizou por nós, simplesmente porque estamos nele. O versículo base dessa meditação acrescenta outra dimensão extraordinária. Não apenas “estamos em Cristo”, mas Cristo também está em nós, pois o texto afirma, “Cristo em vós, a esperança da glória”.
            O Senhor Deus deseja fazer algo conhecido entre todas as nações, a saber, “dar a conhecer ... entre os gentios”. A mensagem que ele deseja revelar é gloriosa em riqueza espiritual: “a riqueza da glória deste mistério”. Contudo, verdadeiramente é um mistério, no uso deste termo no Novo Testamento. Um mistério bíblico é algo que somente pode ser conhecido mediante a obra reveladora de Deus. Os mistérios das Escrituras não podem ser descobertos ou entendidos mediante a investigação intelectual ou experiência pessoal. O próprio Deus deve torná-lo conhecido. O Senhor faz isto por meio da graça capacitadora, da proclamação de sua Palavra habilitada pelo Espírito Santo. Aqui, o grande mistério que Deus Deseja revelar é: “Cristo em nós, a esperança da glória”.
            Que grande esperança que esta mensagem traz! Jesus, o Filho de Deus, está desejoso para vir e habitar dentro de nós, a fim de nos assegurar a participação na glória (céu) algum dia. Entretanto, Cristo deseja residir no próprio centro de nosso ser, como afirma a Escritura, “e, assim, habite Cristo no vosso coração, pela fé, estando vós arraigados e alicerçados em amor” (Efésios 3.17). Visto que confiamos nele, ele habita em nossos corações e atua nele. Então, a partir deste ponto estratégico de intimidade e acesso, ele nos dá a esperança celestial. Esta expectativa confiante inclui o jubiloso fato de que ele virá novamente; como está escrito: “aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus” (Tito 2.13). Todavia, seu retorno não é a nossa única esperança. Ele, o próprio Jesus Cristo, é nossa esperança diária, como o apóstolo Paulo diz: “Paulo, apóstolo de Cristo Jesus, pelo mandato de Deus, nosso Salvador; e de Cristo Jesus, nossa esperança” (1 Timóteo 1.1). Jesus é nossa esperança abrangente!
            Assim, colocando-nos diante do Senhor Jesus, nossa esperança, o louvemos pela esperança que ele nos dá: antecipação seu retorno, segurança do céu e confiança diária em sua atuação em nós; roguemos seu perdão pelas ocasiões em que colocamos nossa esperança e confiança em outro lugar; e suplicando que nos ensine e ajude a colocarmos nossa esperança apenas e tão somente nele.

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