Vimos,
nas meditações anteriores, que Jesus Cristo é nosso grande sacerdote e nosso
único fundamento. Agora, veremos que ele deve ser nossa única esperança. Atente
para o que o Espírito diz por meio de Paulo: “Aos quais Deus quis dar a
conhecer qual seja a riqueza da glória deste mistério entre os gentios, isto é,
Cristo em vós, a esperança da glória” (Colossenses 1.27).
Temos
considerado a maravilhosa verdade de que nós, que cremos em Jesus, estamos em
Cristo. Aprendemos isso em Efésios 1.3, que diz: “Bendito o Deus e Pai de nosso
Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual
nas regiões celestiais em Cristo”. Tudo quanto deus tem para nós é nosso “em
Cristo”. Podemos usufruir agora dos benefícios de quem Cristo é, e de tudo
quanto ele realizou por nós, simplesmente porque estamos nele. O versículo base
dessa meditação acrescenta outra dimensão extraordinária. Não apenas “estamos
em Cristo”, mas Cristo também está em nós, pois o texto afirma, “Cristo em vós,
a esperança da glória”.
O
Senhor Deus deseja fazer algo conhecido entre todas as nações, a saber, “dar a
conhecer ... entre os gentios”. A mensagem que ele deseja revelar é gloriosa em
riqueza espiritual: “a riqueza da glória deste mistério”. Contudo, verdadeiramente
é um mistério, no uso deste termo no Novo Testamento. Um mistério bíblico é
algo que somente pode ser conhecido mediante a obra reveladora de Deus. Os
mistérios das Escrituras não podem ser descobertos ou entendidos mediante a
investigação intelectual ou experiência pessoal. O próprio Deus deve torná-lo
conhecido. O Senhor faz isto por meio da graça capacitadora, da proclamação de
sua Palavra habilitada pelo Espírito Santo. Aqui, o grande mistério que Deus
Deseja revelar é: “Cristo em nós, a esperança da glória”.
Que
grande esperança que esta mensagem traz! Jesus, o Filho de Deus, está desejoso
para vir e habitar dentro de nós, a fim de nos assegurar a participação na
glória (céu) algum dia. Entretanto, Cristo deseja residir no próprio centro de
nosso ser, como afirma a Escritura, “e, assim, habite Cristo no vosso coração,
pela fé, estando vós arraigados e alicerçados em amor” (Efésios 3.17). Visto
que confiamos nele, ele habita em nossos corações e atua nele. Então, a partir
deste ponto estratégico de intimidade e acesso, ele nos dá a esperança
celestial. Esta expectativa confiante inclui o jubiloso fato de que ele virá
novamente; como está escrito: “aguardando a bendita esperança e a manifestação
da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus” (Tito 2.13). Todavia,
seu retorno não é a nossa única esperança. Ele, o próprio Jesus Cristo, é nossa
esperança diária, como o apóstolo Paulo diz: “Paulo, apóstolo de Cristo Jesus,
pelo mandato de Deus, nosso Salvador; e de Cristo Jesus, nossa esperança” (1
Timóteo 1.1). Jesus é nossa esperança abrangente!
Assim, colocando-nos diante do
Senhor Jesus, nossa esperança, o louvemos pela esperança que ele nos dá:
antecipação seu retorno, segurança do céu e confiança diária em sua atuação em
nós; roguemos seu perdão pelas ocasiões em que colocamos nossa esperança e
confiança em outro lugar; e suplicando que nos ensine e ajude a colocarmos
nossa esperança apenas e tão somente nele.
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