Em
várias das cartas paulinas, encontramos o apóstolo orando em favor daqueles a
quem ele escreve. Nessas orações, o vemos dando graças pelos cristãos da igreja
destinatária e suplicando algo em seu favor. Uma dessas orações diz: “Não cesso
de dar graças por vós, fazendo menção de vós nas minhas orações, para que o
Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos conceda espírito de
sabedoria e de revelação no pleno conhecimento dele” (Efésios 1.16-17).
A
nova aliança da graça, pela qual nos relacionamos com Deus, tem o propósito de
levar-nos a um crescente e íntimo conhecimento de nosso Senhor. Contudo, este
crescer no conhecimento de Deus requer que ele se revele a nós. Esta é a razão
pela qual o apóstolo Paulo ora em favor de outros cristãos, como ele afirma,
dizendo: “fazendo menção de vós nas minhas orações, para que o Deus de nosso
Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos conceda espírito de sabedoria e de
revelação no pleno conhecimento dele” (Efésios 1.16-17).
A
fim de crescermos no conhecimento de Deus, precisamos receber o discernimento
espiritual enviado do céu, como afirma o apóstolo: a fim de que Deus... vos
conceda espírito de sabedoria e de revelação”. O Senhor Deus não pode ser visto
pela visão natural; pois a Escritura diz que ele é: “o único que possui
imortalidade, que habita em luz inacessível, a quem homem algum jamais viu, nem
é capaz de ver” (1 Timóteo 6.16).
O
Senhor Deus não pode ser conhecido pela sabedoria natural; pois a Escritura
afirma: “Visto como, na sabedoria de Deus, o mundo não o conheceu por sua
própria sabedoria, aprouve a Deus salvar os que creem pela loucura da pregação”
(1 Coríntios 1.21). As coisas de
Deus devem ser reveladas a nós pelo Senhor: “mas, como está escrito: ‘Nem olhos
viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus te
preparado para aqueles que o amam’. Mas Deus no-lo revelou pelo Espírito;
porque o Espírito a todas as coisas perscruta, até mesmo as profundezas de Deus”
(1 Coríntios 2.9-10).
Jesus
regozijou-se na sabedoria divina deste plano. Lemos nas Escrituras: “Naquela
hora, exultou Jesus no Espírito Santo e exclamou: Graças te dou, ó Pai, Senhor
do céu e da terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e instruídos e as
revelaste aos pequeninos” (Lucas 10.21). Jesus também encorajou aqueles que
humildemente recebem o discernimento dado por Deus das realidades espirituais,
após Pedro responder sua pergunta dizendo: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus
vivo” (Mateus 16.16); “Então, Jesus lhe afirmou: Bem-aventurado és, Simão
Barjonas, porque não foi carne e sangue que to revelaram, mas meu Pai, que está
nos céus” (Mateus 16.17).
O
Senhor Jesus ensinou seus seguidores a confiar no ensino e no ministério
revelador do Espírito Santo para conhecer as coisas de Deus, dizendo: “Quando
vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não
falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas
que hão de vir. Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu e vo-lo
há de anunciar” (João 16.13-14).
Por isso, em oração, expressemos
nosso desejo de conhecer ao Senhor mais e mais, e confessemos nossa necessidade
de que ele se revele a nós. Também, a medida que lermos e estudarmos sua Santa
Palavra, oremos suplicando que ele nos conceda o espírito de sabedoria e de
revelação no conhecimento dele.
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