Tendo em
vista que nosso Deus concedeu um ministério a nós, devemos perguntar: Qual o
objetivo disso? O que devemos esperar alcançar por meio dele? O apóstolo Paulo
oferece uma resposta a essas questões, dizendo: “Mas, se o nosso evangelho
ainda está encoberto, é para os que se perdem que está encoberto, nos quais o
deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que lhes não
resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus”
(2 Coríntios 4.3-4).
Neste
ministério de servos da graça que Deus nos tem dado, ele deseja usar-nos para
alcançar pessoas. Essas pessoas estão em uma condição espiritual desesperada.
Aquelas pessoas que esperamos alcançar estão perecendo, são cegas
espiritualmente e são incrédulas.
Aqueles
que não conhecem a graça de Deus em Cristo Jesus estão perecendo. Eles estão
mortos espiritualmente (como nós estávamos outrora); como afirma a Escritura,
“estando vós mortos em vossos delitos e pecados” (Efésios 2.1). Ainda pior,
eles estão indo para a morte eterna. Ainda pior, eles estão indo para a morte
eterna, como ensina Apocalipse: “Deu o mar os mortos que nele estavam. A morte
e o além entregaram os mortos que neles havia. E foram julgados, um por um,
segundo as suas obras. Então, a morte e o inferno foram lançados para dentro do
lago de fogo. Esta é a segunda morte, o lago de fogo. E, se alguém não foi
achado inscrito no Livro da Vida, esse foi lançado para dentro do lago de fogo”
(Apocalipse 20.13-15). Aqueles que estão mortos espiritualmente (e defrontando
com a morte eterna) estão perdidos. Eles estão andando errantes longe do
aprisco de Deus, seguindo o caminho do autosserviço. De fato, como o profeta
Isaías afirma: “Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se
desviava pelo caminho” (Isaías 53.6). Eles precisam de um pastor que os busque.
Eles precisam de Jesus que age como o homem da parábola da ovelha perdida:
“Qual, dentre vós, é o homem que, possuindo cem ovelhas e perdendo uma delas,
não deixa no deserto as noventa e nove e vai em busca da que se perdeu, até
encontrá-la?” (Lucas 15.4; 19.10).
Essas
pessoas que perecem também estão “cegas”, Esta é a razão por que elas não podem
“ver” a verdade que compartilhamos com elas; como Paulo afirma: “Mas, se o
nosso evangelho ainda está encoberto, é para os que se perdem que está
encoberto, nos quais o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos”
(2 Coríntios 4.3-4a). O falso deus deste mundo (Satanás) cegou as pessoas para
não verem a verdade alimentando-as com mentiras e decepções. Ele está
constantemente oferecendo imitação filosófica e mensagens religiosas para
impedi-las de abraçar a verdade.
Finalmente,
o problema com as pessoas cegas e mortas é que elas são “incrédulas”.
Consequentemente, elas já são culpadas, visto que a Escritura declara: “Quem
nele crê não é julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no
nome do unigênito Filho de Deus” (João 3.18). Contudo, o Deus amoroso
providenciou o remédio: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu
Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida
eterna” (João 3.16). Pela graça de Deus, podemos proclamar esta mensagem.
Assim em oração, rendamos graças por
tudo que nosso Deus fez para resgatar-nos dentre aqueles que perecem, que são cegos
e incrédulos; nos regozijemos agora na fé exercida em seu Filho; e supliquemos
que ele abra nossos para vermos a terrível condição daqueles que estão ao nosso
redor, e continuam mortos espiritualmente, cegos e incrédulos.
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