quinta-feira, 19 de abril de 2018

Uma ação realizada concernente aos vasos de barro


“Porque nós, que vivemos, somos sempre entregues à morte por causa de Jesus, para que também a vida de jesus se manifeste em nossa carne mortal” (2 Coríntios 4.11).
            O tesouro que vive dentro de nós (Jesus), deve receber glória e honra à medida que confiamos para que ele viva em nós e seja manifesto por nosso intermédio, os vasos de nossa humanidade. Relembremos as palavras de 2 Coríntios 4.17: “Temos, porém, este tesouro em vãos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós”. Em nossa meditação anterior, fomos lembrados de que devemos adotar uma atitude de “morrer para si mesmo”, o que facilita este plano: “levando sempre no corpo o morrer de Jesus, para que também a sua vida se manifeste em nosso corpo” (2 Coríntios 4.10). Em acréscimo a isto, há uma ação a ser realizada pelos vasos de barro, a qual também promove este grande propósito de Deus. Esta questão igualmente diz respeito ao morrer a fim de viver.
            Esta ação é adotada em relação aos vasos de barro “que vivem”. Nós que encontramos nova vida em Cristo somos aquele que são “entregues à morte”. Nosso Deus nos coloca (ou permite que sejamos colocados) em situações que são muito maiores do que somos capazes de lidar. Até mesmo o apóstolo Paulo teve de experimentar esta ação em relação a si próprio. Ele diz: “Porque não queremos, irmãos, que ignoreis a natureza da tribulação que nos sobreveio na Ásia, porquanto foi acima das nossas forças, a ponto de desesperarmos até da própria vida. Contudo, já em nós mesmos, tivemos a sentença de morte, para que não confiemos em nós mesmos, e sim no Deus que ressuscita os mortos” (2 Coríntios 1.8-9). Este não foi um incidente isolado. O apóstolo enfrentou frequentemente estas impossibilidades. Observe, “Cinco vezes recebi dos judeus uma quarentena de açoites menos um; fui três vezes fustigado com varas; uma vez, apedrejado; em naufrágio, três vezes; uma noite e um dia passei na voragem do mar” (2 Coríntios 11.24-25).
            Visto que somos vasos de barro, este é o modo de vida revelado. Vasos de barro são, de modo característico, inadequados e vulneráveis. Consequentemente, as situações que nosso todo-amoroso e todo-sábio Deus nos conduz são consistentemente como ser “entregues à morte”. Contudo, esta ação em relação a nós é “por causa de Jesus”. Em nossas contínuas impossibilidades, Jesus possui repetidas oportunidades para manifestar a si mesmo. Nosso Pai celestial nos coloca em circunstâncias com as quais não podemos lidar mediante nossos próprios recursos. Nelas, clamamos ao Senhor, colocando nossa esperança e confiança nele. Ele fielmente vem atuar em nós. O resultado disso é que a vida de Jesus se manifesta em nossa carne mortal.
            Por isso, em oração ao amado Pai celestial, supliquemos seu perdão pelas muitas vezes que resistimos quando ele nos entregou à morte; reconhecendo que preferimos situações em que podemos lidar com os eventos da nossa maneira; e rogando que ele nos faça ver nossas impossibilidades como oportunidades do Senhor Jesus manifestar-se em nossa vida e por meio de nossa vida.

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