terça-feira, 10 de julho de 2018

A obediência e a vida de Jesus


            “E aquele que me enviou está comigo, não me deixou só, porque eu sempre faço o que lhe agrada” (João 8.29). “Aos quais Deus quis dar a conhecer qual seja a riqueza da glória deste mistério entre os gentios, isto é, Cristo em vós, a esperança da glória” (Colossenses 1.27).
            Nosso Senhor Jesus deseja que seus seguidores vivam em obediência a sua vontade; ele ordenou a seus discípulos, na grande comissão, “ensinando-os a guardar toda as coisas que vos tenho ordenado” (Mateus 28.20a). Nosso Senhor igualmente está conosco a cada passo em nossa peregrinação, concedendo-nos sua graça para obediência. Ele disse: “Eis que estou convosco todos os dias até à consumação dos séculos” (Mateus 28.20b) e “foi designado Filho de Deus com poder, segundo o espírito de santidade pela ressurreição dos mortos, a saber, Jesus Cristo, nosso Senhor, por intermédio de quem viemos a receber graça e apostolado por amor do seu nome, para a obediência por fé, entre todos os gentios” (Romanos 1.4-5). Este também é o modo pelo qual Jesus viveu aqui na terra, em relacionamento com seu Pai celestial; como o próprio Senhor testemunhou: “E aquele que me enviou está comigo, não me deixou só, porque eu sempre faço o que lhe agrada” (João 8.29). O Deus Pai estava com o Deus Filho, enquanto que o Deus Filho vivia para agradar ao Deus Pai.
            Jesus veio à terra para viver em humilde dependência e em plena obediência ao Pai. A Escritura afirma, “a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz” (Filipenses 2.8). Ainda que a obediência o levasse para a cruz, Jesus obedeceu a vontade do Pai. No Jardim do Getsêmani, o Filho obediente lutou com as implicações da cruz iminente. O Santo e Eterno estava para provar o cálice do pecado e da morte por todos nós. Todo seu ser estava rejeitando o que era contrário à sua natureza. Ele disse: “A minha alma está profundamente triste até à morte; ficai aqui e vigiai comigo. Adiantando-se um pouco, prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai, se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres” (Mateus 26.38-39). Entretanto, ele obedientemente não resistiu à vontade do Pai, pois ele disse: “Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres”. Este é o exemplo máximo de obediência.
            Este mesmo Jesus (que sempre agradou ao Pai, até à morte) vive agora em nós. Este mesmo Jesus é nossa “esperança da glória”. Ele é nossa esperança (expectativa, confiança) de participar da glória (céu) algum dia. Ele também é nossa esperança de andar, em qualquer realidade celestial aqui, no caminho para a glória. Ele é nossa esperança de uma vida obediente.
            A obediência está essencialmente relacionada com a vida de Jesus. A vida de Jesus vivida na terra é nosso perfeito exemplo de obediência. A vida que ele deseja viver em nós e por nosso intermédio é nossa gloriosa esperança de obediência.
            Assim, em humilde oração, contemplemos a vida de Jesus na terra e vejamos nele a obediência que desejamos experimentar; reconheçamos que não podemos produzir esta vida de obediência por nós mesmos; supliquemos que ele viva sua vida obediente em nós, que conserve em nós a esperança de crescer em obediência e que nos ajude a colocarmos nossa esperança nele, a fim de podermos expressar seu coração obediente em e por meio de nossas escolhas, de nossas palavras, de nossas ações e toda nossa vida.

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