quinta-feira, 4 de outubro de 2018

Um sumo sacerdote superior sob a graça


“E, visto que não é sem prestar juramento (porque aqueles, sem juramento, são feitos sacerdotes, mas este, com juramento, por aquele que disse: ‘O Senhor jurou e não se arrependerá: Tu és sacerdote para sempre); por isso mesmo, Jesus se tem tornado fiador de superior aliança. Ora, aqueles são feitos sacerdotes em maior número, porque são impedidos pela morte de continuar; este, no entanto, porque continua para sempre, tem o seu sacerdócio imutável. Por isso, também pode salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles” (Hebreus 7.20-25).
            Um dos aspectos superiores da nova aliança da graça é Jesus, nosso sumo sacerdote. Os sacerdotes sob a Lei eram homens que serviam por um tempo limitado e, então, morriam. Sob a graça, nosso sumo sacerdote serve para sempre. Jesus recebeu seu sacerdócio “não conforme a lei de mandamento carnal, mas segundo o poder de vida indissolúvel” (Hebreus 7.16).
            Os sacerdotes sob a Lei eram filhos de Arão, da tribo de Levi. Cada um servia como um breve lembrete do perfeito sacerdote que um dia traria uma aliança superior à da Lei. Observe o que a Escritura diz: “Se, portanto, a perfeição houvera sido mediante o sacerdócio levítico (pois nele baseado o povo recebeu a lei), que necessidade haveria ainda de que se levantasse outro sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque, e que não fosse contado segundo a ordem de Arão? (Hebreus 7.11) Este era um sacerdócio temporário, que requeria numerosos sacerdotes, pois “aqueles são feitos sacerdotes em maior número, porque são impedidos pela morte de continuar” (Hebreus 7.23). O sacerdócio de Jesus nunca será transferido para outro, porque ele é o eterno Filho de Deus; por isso a escritura afirma: “Este, no entanto, porque continua para sempre, tem o seu sacerdócio imutável” (Hebreus 7.24).
            Jesus, nosso eterno sumo sacerdote, é um sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque, como está escrito: “Porque este Melquisedeque, rei de Salém, sacerdote do deus Altíssimo, que saiu ao encontro de Abraão, quando voltava da matança dos reis, e o abençoou, para o qual também Abraão separou o dízimo de tudo 9primeiramente se interpreta a lei de justiça, depois também é rei de Salém, ou seja rei de paz; sem pai, sem mãe, sem genealogia; que não teve princípio de dias, nem fim de existência, entretanto, feito semelhante ao Filho de Deus), permanece sacerdote perpetuamente” (Hebreus 7.1-3). Melquisedeque foi a pessoa que trouxe pão e vinho a Abraão quando este retornou vitorioso de uma batalha (veja Gênesis 14). Não há menção da genealogia de Melquisedeque, não há registro do começo ou do fim de seus dias de serviço sacerdotal. Nisto, ele foi semelhante ao Filho de Deus: eterno. Assim, ele ilustra o sacerdócio de Jesus: eterno. Isto faz de Jesus (o provedor da graça) um sumo sacerdote superior aos que serviram sob a Lei; como afirma a Escritura: “por isso mesmo, jesus se tem tornado fiador de superior aliança” (Hebreus 7.22).
            Ora, aquele que morreu por nós (para perdoar nossos pecados) está sempre intercedendo por nós (para que sejamos completamente resgatados de tudo quanto nos ameaça); “Por isso, também pode salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles” (Hebreus 7.25).
            Portanto, colocando-nos de joelhos, em oração, reconheçamos a Jesus como nosso grande e eterno sumo sacerdote, cujo sacerdócio nunca terá fim; descansemos confiantes em suas orações intercessoras a nosso favor, a fim de que sejamos libertos de tudo que possa vir contra nós.

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