sábado, 21 de março de 2020

Como respondemos às promessas de Deus

            Continuando nossas reflexões sobre as promessas de Deus, consideremos, hoje, o modo como respondemos a elas. Observe o que a Escritura afirma: “Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego; visto que a justiça de Deus se revela no evangelho, de fé em fé, como está escrito:  O justo viverá por fé” (Romanos 1.16-17).
            Como respondemos às promessas de Deus? Suas promessas não são operadas automaticamente na vida daqueles que as ouvem. Algumas pessoas, ao ouvirem as promessas de Deus, respondem corretamente, enquanto que outros, incorretamente. Algumas pessoas desfrutam dos benefícios das promessas de Deus, enquanto que outras não. Nos dois versículos acima, nos é dada a resposta fundamental a tudo quanto diz respeito ao evangelho da graça. Esta resposta é a fé. O que, certamente, inclui viver com base nas promessas de Deus.
            O apóstolo Paulo afirma que não se envergonha do evangelho devido a seu caráter eficaz. Ele afirma categoricamente, “não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação”. As boas novas acerca de Jesus Cristo são, de modo essencial, a graça de Deus proclamada ao ser humano; como afirma o apóstolo: “o ministério que recebi do Senhor Jesus para testemunhar o evangelho da graça de Deus” (Atos 20.24). Essa graça é o poder de Deus derramado para a salvação de almas. Esse poder é experimentado por todos aqueles que exercem o dom da fé no evangelho, quer judeu, quer gentio; como está escrito, “para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego”. O evangelho é eficaz, porque ele exibe a justiça de Deus ao homem pecador, casa ele deseje confiar no Senhor; como está escrito, “visto que a justiça de Deus se revela no evangelho, de fé em fé”.
            As Escrituras se referem ao evangelho como uma promessa: “E esta é a promessa que ele mesmo nos fez, a vida eterna” (1 João 2.25). O evangelho é frequentemente expresso em forma de promessa; observe, “Mas cremos que fomos salvos pela graça do Senhor Jesus, como também aqueles o foram” (Atos 15.11); “Porque: Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (Romanos 10.13). Participamos dessas promessas do evangelho pela fé; visto que está escrito: “O justo viverá por fé”.
            Além da salvação inicial, as boas novas da graça de Deus incluem muitas outras promessas de Deus. Por exemplo, Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mateus 16.18); “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (João 8.32); “quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas que hão de vir” (João 16.13). Essas e outras promessas são experimentadas pela fé também, porque “o justo viverá por fé” – continuamente, assim como inicialmente.
            Portanto, em oração ao Deus de promessas, tomemos a decisão de responder corretamente as suas promessas; reconheçamos quão gracioso o Senhor é ao pedir que apenas confiemos no que ele tem prometido fazer; supliquemos que ele não permita que ignoremos suas promessas ou duvidemos delas; e roguemos capacitação para viver mediante a dependência de cada uma das promessas que ele tem feito.

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