Continuando
nossas reflexões sobre as promessas de Deus, consideremos, hoje, o modo como
respondemos a elas. Observe o que a Escritura afirma: “Pois não me envergonho
do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê,
primeiro do judeu e também do grego; visto que a justiça de Deus se revela no
evangelho, de fé em fé, como está escrito:
O justo viverá por fé” (Romanos 1.16-17).
Como
respondemos às promessas de Deus? Suas promessas não são operadas
automaticamente na vida daqueles que as ouvem. Algumas pessoas, ao ouvirem as
promessas de Deus, respondem corretamente, enquanto que outros, incorretamente.
Algumas pessoas desfrutam dos benefícios das promessas de Deus, enquanto que
outras não. Nos dois versículos acima, nos é dada a resposta fundamental a tudo
quanto diz respeito ao evangelho da graça. Esta resposta é a fé. O que,
certamente, inclui viver com base nas promessas de Deus.
O apóstolo Paulo afirma que não se envergonha do
evangelho devido a seu caráter eficaz. Ele afirma categoricamente, “não me
envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação”. As boas
novas acerca de Jesus Cristo são, de modo essencial, a graça de Deus proclamada
ao ser humano; como afirma o apóstolo: “o ministério que recebi do Senhor Jesus
para testemunhar o evangelho da graça de Deus” (Atos 20.24). Essa graça é o
poder de Deus derramado para a salvação de almas. Esse poder é experimentado
por todos aqueles que exercem o dom da fé no evangelho, quer judeu, quer
gentio; como está escrito, “para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do
judeu e também do grego”. O evangelho é eficaz, porque ele exibe a justiça de
Deus ao homem pecador, casa ele deseje confiar no Senhor; como está escrito, “visto
que a justiça de Deus se revela no evangelho, de fé em fé”.
As
Escrituras se referem ao evangelho como uma promessa: “E esta é a promessa que
ele mesmo nos fez, a vida eterna” (1 João 2.25). O evangelho é frequentemente
expresso em forma de promessa; observe, “Mas cremos que fomos salvos pela graça
do Senhor Jesus, como também aqueles o foram” (Atos 15.11); “Porque: Todo
aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (Romanos 10.13). Participamos
dessas promessas do evangelho pela fé; visto que está escrito: “O justo viverá
por fé”.
Além
da salvação inicial, as boas novas da graça de Deus incluem muitas outras
promessas de Deus. Por exemplo, Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta
pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra
ela” (Mateus 16.18); “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (João
8.32); “quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a
verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos
anunciará as coisas que hão de vir” (João 16.13). Essas e outras promessas são
experimentadas pela fé também, porque “o justo viverá por fé” – continuamente,
assim como inicialmente.
Portanto, em oração ao Deus de
promessas, tomemos a decisão de responder corretamente as suas promessas;
reconheçamos quão gracioso o Senhor é ao pedir que apenas confiemos no que ele
tem prometido fazer; supliquemos que ele não permita que ignoremos suas
promessas ou duvidemos delas; e roguemos capacitação para viver mediante a
dependência de cada uma das promessas que ele tem feito.
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