“A
saber, que os gentios são colhereiros, membros do mesmo corpo e coparticipantes
da promessa em Cristo Jesus por meio do evangelho” (Efésios 3.6). “Para que a
bênção de Abraão chegasse aos gentios, em Jesus Cristo, a fim de que
recebêssemos, pela fé, o Espírito prometido” (Gálatas 3.14).
As implicações de tornar-se filho da promessa
mediante a fé nas promessas de Deus são monumentais. Uma das consequências que possui
excelente importância é realçada em nos versículos acima. Ela envolve os
gentios.
É
completamente óbvio no Antigo Testamento que Deus tinha grandes planos para os
judeus (para Israel, seu povo escolhido). Observe o que a Escritura diz: “vós
me sereis reino de sacerdotes e nação santa. São estas as palavras que falarás
aos filhos de Israel” (Êxodo 19.6). Os planos de Deus, no final das contas,
incluíam os gentios (as nações do mundo); pois está escrito: “Louvai ao Senhor,
vós todos os gentios, louvai-o, todos os povos” (Salmo 117.1); e “As nações se
encaminharão para a tua luz, e os reis, para o resplendor que te nasceu”
(Isaías 60.3). Entretanto, o povo judeu teria um lugar especial nos propósitos
de Deus; visto que a Escritura afirma: “Porque sois povo santo ao Senhor, vosso
Deus, e o Senhor vos escolheu de todos os povos que há sobre a face d aterra,
para lhe serdes seu próprio povo” (Deuteronômio 14.2).
À
luz dessas verdades do Antigo Testamento com relação a Israel, uma
surpreendente revelação começou a ser feita pelo Espírito Santo por meio do
apóstolo Paulo acerca da plena participação dos gentios nas promessas de Deus,
a saber, “que os gentios são coherdeiros, membros do mesmo corpo e
coparticipantes da promessa em Cristo Jesus por meio do evangelho” (Efésios
3.6). Ao crerem nas promessas de Deus, os gentios teriam plena participação
(“coherdeiros) nas promessas de Deus feitas a seu povo. Os gentios também
seriam “do mesmo corpo”. Este corpo, que inclui os gentios e os judeus, era a
igreja de Jesus Cristo. Pois “Ele é a cabeça do corpo, da igreja. Ele é o
princípio, o primogênito dentre os mortos, para em todas as coisas ter a
primazia” (Colossenses 1.18). Judeus e gentios constituem uma nova unidade, a
igreja. Não há mais separação. Igualmente, os gentios seriam “coparticipantes
da promessa em Cristo Jesus por meio do evangelho”. Mediante as promessas do
evangelho da graça, os gentios participariam plenamente da vida eterna, da
bênção diária e do acesso íntimo ao Senhor. Mediante a fé no Deus de Abraão, os
gentios também desfrutariam (juntamente com os judeus que creem em Jesus como o
Messias) da promessa do Espírito, como está escrito: “para que a bênção de
Abraão chegasse aos gentios, em Jesus Cristo, a fim de que recebêssemos, pela
fé, o Espírito prometido” (Gálatas 3.14). Sim, agora o Espírito Santo habitaria
nas vidas de todos aqueles que creem – não apenas de judeus, mas também de
gentios!
Em virtude disso, coloquemo-nos em
oração diante do Deus de Israel, louvando-o por ser também o Deus dos gentios
que creem; reconhecendo quão gloriosa é sua graça, quão eficazes são suas
promessas; e rendendo graças porque judeus e gentios participam juntos das
realidades de Deus, as quais são dadas livremente a todo aquele que crê em
Jesus Cristo.
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