sexta-feira, 17 de abril de 2020

Promessas de Deus e Lei de Deus

            “Ora, as promessas foram feitas a Abraão e ao seu descendente. Não diz: E aos descendentes, como se falando de muitos, porém, como de um só: E ao teu descendente, que é Cristo. E digo isto: uma aliança já anteriormente confirmada por Deus, a lei, que veio quatrocentos e trinta anos depois, não a pode ab-rogar, de forma que venha a desfazer a promessa. Porque, se a herança provém da lei, já não decorre de promessa; mas foi pela promessa que Deus a concedeu gratuitamente a Abraão” (Gálatas 3.16-18).
            Anteriormente, em nossas meditações, consideramos um dos assuntos mais profunda nas Escrituras: o relacionamento entre a graça de Deus e a lei de Deus. Esses versículos se encarregam de um assunto parecido: o relacionamento entre as promessas de Deus e a lei de Deus.
            Somos lembrados, novamente, do uso fundamental das promessas realizar sua vontade entre a humanidade. Observe a afirmação da Escritura: “Agora, as promessas foram feitas a Abraão e ao seu descendente”. Deus fez promessas de longo alcance a Abraão e aos seus descendentes, promessas que incluíam a vinda do Messias, o Rei ungido, o Salvador. Embora essas promessas garantissem uma posteridade inumerável a Abraão, esta declaração especifica um descendente em particular. A Escritura afirma: “Não diz: E aos descendentes, como se falando de muitos, porém como de um só: E ao teu descendente, que é Cristo”. O Senhor Jesus Cristo está em vista aqui. As promessas que eram a raiz da Nova aliança da graça foram feitas pelo Deus Pai a Abraão e ao Filho de Deus. Observe atentamente: “Agora, as promessas foram feitas a Abraão e ao seu descendente”. Uma garantia adicional é fornecida aqui. O compromisso do Deus Pai era com seu Filho!
            Agora, o que dizer sobre a lei de Deus, que foi adicionada centenas de anos mais tarde? A lei poderia substituir as promessas feitas a Abraão e ao Filho de Deus? A Escritura responde, afirmando: “E digo isto: uma aliança já anteriormente confirmada por Deus, a lei, que veio quatrocentos e trinta anos depois, não a pode ab-rogar, de forma que venha a desfazer a promessa”. A lei não pode anular a promessa que foi confirmada pelo Deus Pai em Cristo. As promessas de Deus a Abraão e a seu Filho não foram tiradas de atividade por causa da dádiva da lei de Deus (“isto tornaria a promessa sem efeito”). As pessoas, mediante seu próprio cumprimento da lei, não podiam se tornar herdeiras de tudo quanto Deus prometeu a seus filhos. Se pudessem, então as bênçãos de Deus não seriam mais baseadas no cumprimento de suas promessas. Pois, como diz a Escritura: “Se a herança provém de lei, já não decorre de promessa. Contudo, isto não pode acontecer, porque está escrito: “mas foi pela promessa que Deus a concedeu gratuitamente a Abraão”. Portanto, não depende de nossa capacidade de cumprir com as expectativas da perfeita lei de Deus.
            Por conseguinte, em oração diante de nosso amado Pai celestial, confirmemos que nosso coração está seguro acerca das promessas de bênçãos feitas aos homens foram feitas pelo Deus Pai a seu Filho; confirmemos o regozijo de nosso coração de que a obra de Deus em nossa vida repousa nas suas promessas, não em nosso desempenho.

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