“Ora,
as promessas foram feitas a Abraão e ao seu descendente. Não diz: E aos
descendentes, como se falando de muitos, porém, como de um só: E ao teu
descendente, que é Cristo. E digo isto: uma aliança já anteriormente confirmada
por Deus, a lei, que veio quatrocentos e trinta anos depois, não a pode
ab-rogar, de forma que venha a desfazer a promessa. Porque, se a herança provém
da lei, já não decorre de promessa; mas foi pela promessa que Deus a concedeu gratuitamente
a Abraão” (Gálatas 3.16-18).
Anteriormente,
em nossas meditações, consideramos um dos assuntos mais profunda nas
Escrituras: o relacionamento entre a graça de Deus e a lei de Deus. Esses
versículos se encarregam de um assunto parecido: o relacionamento entre as
promessas de Deus e a lei de Deus.
Somos
lembrados, novamente, do uso fundamental das promessas realizar sua vontade
entre a humanidade. Observe a afirmação da Escritura: “Agora, as promessas
foram feitas a Abraão e ao seu descendente”. Deus fez promessas de longo
alcance a Abraão e aos seus descendentes, promessas que incluíam a vinda do
Messias, o Rei ungido, o Salvador. Embora essas promessas garantissem uma
posteridade inumerável a Abraão, esta declaração especifica um descendente em
particular. A Escritura afirma: “Não diz: E aos descendentes, como se falando
de muitos, porém como de um só: E ao teu descendente, que é Cristo”. O Senhor
Jesus Cristo está em vista aqui. As promessas que eram a raiz da Nova aliança
da graça foram feitas pelo Deus Pai a Abraão e ao Filho de Deus. Observe
atentamente: “Agora, as promessas foram feitas a Abraão e ao seu descendente”.
Uma garantia adicional é fornecida aqui. O compromisso do Deus Pai era com seu
Filho!
Agora, o que dizer sobre a lei de Deus, que foi
adicionada centenas de anos mais tarde? A lei poderia substituir as promessas
feitas a Abraão e ao Filho de Deus? A Escritura responde, afirmando: “E digo
isto: uma aliança já anteriormente confirmada por Deus, a lei, que veio
quatrocentos e trinta anos depois, não a pode ab-rogar, de forma que venha a
desfazer a promessa”. A lei não pode anular a promessa que foi confirmada pelo
Deus Pai em Cristo. As promessas de Deus a Abraão e a seu Filho não foram
tiradas de atividade por causa da dádiva da lei de Deus (“isto tornaria a
promessa sem efeito”). As pessoas, mediante seu próprio cumprimento da lei, não
podiam se tornar herdeiras de tudo quanto Deus prometeu a seus filhos. Se
pudessem, então as bênçãos de Deus não seriam mais baseadas no cumprimento de
suas promessas. Pois, como diz a Escritura: “Se a herança provém de lei, já não
decorre de promessa. Contudo, isto não pode acontecer, porque está escrito:
“mas foi pela promessa que Deus a concedeu gratuitamente a Abraão”. Portanto,
não depende de nossa capacidade de cumprir com as expectativas da perfeita lei
de Deus.
Por conseguinte, em oração diante de
nosso amado Pai celestial, confirmemos que nosso coração está seguro acerca das
promessas de bênçãos feitas aos homens foram feitas pelo Deus Pai a seu Filho;
confirmemos o regozijo de nosso coração de que a obra de Deus em nossa vida
repousa nas suas promessas, não em nosso desempenho.
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