“Chegando-vos
para ele, a pedra que vive, rejeitada, sim, pelos homens, mas para com Deus
eleita e preciosa, também vós mesmos, como pedras que vivem, sois edificados
casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios
espirituais agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo” (1 Pedro 2.4-5).
Ir a Jesus de modo habitual em busca da graça que
necessitamos diariamente está na essência do crescimento em graça. Esses versículos
que concluíram nossa meditação anterior, fornecem um profundo exemplo dessa
ênfase relacional na vida cristã. O impacto espiritual visto aqui é edificação,
observe atentamente a declaração da Escritura: “sois edificados casa
espiritual”. Como vimos anteriormente, a graça de Deus é a fonte de edificação
para nossas vidas. A Escritura afirma: “Agora, pois, encomendo-vos ao Senhor e
à palavra da sua graça, que tem poder para vos edificar e dar herança entre
todos os que são santificados” (Atos 20.32). Agora, consideraremos o caminho
relacional que Deus designou para acesso a esta graça edificante.
Jesus
é comparado aqui a uma “pedra que vive”. Ele é sólido e confiável, como uma
rocha. Entretanto, uma rocha é morta, insensível e indiferente. Jesus é uma
“pedra que vive”. Ele é vivo, tenro, amorosamente interessado. O Senhor deseja
edificar-nos a fim de sermos como ele (sólidos e estáveis, todavia, amorosos e
gentis). O modo do Senhor edificar-nos “como pedras que vivem” é chamando-nos
para um contínuo processo de ir a ele. Atente para o que a Escritura diz:
“Chegando-nos para ele, [...] também vós mesmos, como pedras que vivem, sois
edificados casa espiritual [...]” (1 Pedro 2.4-5). A fim de crescermos de modo
prático como “pedras que vivem”, precisamos ir continuamente àquele que já é de
modo inato o que deseja que nós sejamos. Somente ele pode prover o que é
necessário em nossas vidas.
A pergunta a ser feita, então, é: Como vamos a Jesus
deste modo? Bem, novamente devemos ser lembrados que essa é uma questão de
relacionamento com ele. Quando nos envolvemos com a Palavra de Deus e buscamos
conhece-la, não estamos simplesmente em busca de mais informações bíblicas.
Jesus é aquele a quem devemos procurar. Quando oramos, não estamos meramente
“expressando nossas súplicas”. Jesus é aquele em nome de quem estamos orando, e
cuja vontade e obra devemos buscar. Quando estamos adorando, não estamos apenas
entoando cânticos, estamos cantando para o próprio Senhor. Quando estamos
servindo a Deus em algum ministério, não estamos simplesmente realizando
tarefas ou atividades. Estamos buscando ao Senhor por capacitação, enquanto
desejamos agradá-lo e honrá-lo.
Quanto
mais formos a Jesus desse modo, mais sua graça edificante nos edificará como
“casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios
espirituais agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo”.
Por isso, colocando-nos em oração
diante de nosso amado Deus, reconheçamos que Jesus é a verdadeira pedra que
vive, estável e amoroso; reconheçamos que somos, frequentemente, instáveis e
sem amor; reconheçamos que necessitamos ser edificados como pedras que vivem;
reconheçamos que necessitamos ser mais semelhantes a nosso Senhor e Salvador;
supliquemos por sua ajuda para irmos diária e habitualmente a ele; supliquemos
que, quando estudarmos as Escrituras, orarmos, adorarmos ou servirmos, o Senhor
nos ajude a busca-lo em todas essas coisas e por meio de todas elas.
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