sexta-feira, 25 de setembro de 2020

Promessas impopulares acerca da semeadura e da colheita

             “Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará. Porque o que semeia para a sua própria carne da carne colherá corrupção; mas o que semeia para o Espírito do Espírito colherá vida eterna” (Gálatas 6.7-8).

            Revisitemos, agora, a categoria das promessas “impopulares”. Esse conjunto de promessas diz respeito às certezas absolutas sobre o processo de colheita e de semeadura. Observe atentamente as palavras da Escritura: “aquilo que o homem semear, isso também ceifará” (Gálatas 6.7b). Em um mundo no qual se rejeita com frequência o ter responsabilidade ou a obrigação de prestar contas, estas promessas são muito “impopulares”.

            Muitas pessoas estão enganadas acerca desse assunto. Elas supõem erroneamente que não terão de enfrentar as consequências das “sementes diárias” que plantam. Acreditar e viver em uma perspectiva errada é, na verdade, zombar de Deus, que foi quem estabeleceu esse princípio da semeadura e da colheita. Observe cuidadosamente o que a Escritura diz: “de Deus não se zomba” (Gálatas 6.7a). Esse padrão de plantar e colher é demonstrado de modo claro no caso das sementes. Sempre que um agricultor semeia milho, ele sempre colhe milho. Ele nunca colherá trigo. Da mesma forma, este padrão é verdadeiro no campo das sementes espirituais. Cada um de nós está semeando sementes espirituais a cada dia de nossas vidas: quer sementes “da carne”, quer sementes “do Espírito”. A colheita de cada um de nós está determinada por meio dessa semeadura: quer “corrupção”, quer “vida eterna”.

            Por todo o mundo (e, infelizmente, em muitos casos, dentro do mundo da igreja), são semeadas sementes da carne dia a dia. Em palavras, ações, atitudes ou relacionamentos, as pessoas estão plantando sementes que são caracterizadas pela lista de obras da carne, encontrada em Gálatas 5.19-21, que diz: “Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam.” Estas sementes produzem uma colheita de destruição; como está escrito: “o que semeia para a sua própria carne da carne colherá corrupção” (Gálatas 6.8a). Estas sementes levam cada um que se engaja nelas ao desperdício e destruição de sua vida. Essas sementes trazem condenação e julgamento multiplicados sobre os incrédulos. Quando os crentes são pegos nestas indulgências carnais por um tempo, essas sementes produzem aridez e esterilidade espirituais, e falta de apetite por comunhão com o Senhor.

            Por outro lado, estão disponíveis sementes muito diferentes para a semeadura, e elas produzem uma colheita completamente diferente. Leia com atenção o que a Escritura diz: “mas o que semeia para o Espírito do Espírito colherá vida eterna” (Gálatas 6.8b). As sementes que são plantadas mediante dependência do Espírito Santo produzem o fruto descrito em Gálatas 5.22-23, que diz: “Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei.”

            Com isso em mente, coloquemos em oração diante de nosso Pai celestial e lamentemos profundamente pelas sementes da carne que plantamos durante nossa vida; reconheçamos o fato de que elas sempre nos levaram a desperdiçar nossa vida e a desonrar nosso Senhor; desejemos e firmemos o propósito de semear as sementes do Espírito, reconhecendo que elas sempre enriquecerão nossa vida e trarão glória ao nosso Senhor; firmemos o propósito de agradar a Deus, não de zombar dele.

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