“Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará. Porque o que semeia para a sua própria carne da carne colherá corrupção; mas o que semeia para o Espírito do Espírito colherá vida eterna” (Gálatas 6.7-8).
Revisitemos, agora, a categoria das promessas
“impopulares”. Esse conjunto de promessas diz respeito às certezas absolutas
sobre o processo de colheita e de semeadura. Observe atentamente as palavras da
Escritura: “aquilo que o homem semear, isso também ceifará” (Gálatas 6.7b). Em
um mundo no qual se rejeita com frequência o ter responsabilidade ou a
obrigação de prestar contas, estas promessas são muito “impopulares”.
Muitas pessoas estão
enganadas acerca desse assunto. Elas supõem erroneamente que não terão de
enfrentar as consequências das “sementes diárias” que plantam. Acreditar e
viver em uma perspectiva errada é, na verdade, zombar de Deus, que foi quem
estabeleceu esse princípio da semeadura e da colheita. Observe cuidadosamente o
que a Escritura diz: “de Deus não se zomba” (Gálatas 6.7a). Esse padrão de
plantar e colher é demonstrado de modo claro no caso das sementes. Sempre que
um agricultor semeia milho, ele sempre colhe milho. Ele nunca colherá trigo. Da
mesma forma, este padrão é verdadeiro no campo das sementes espirituais. Cada
um de nós está semeando sementes espirituais a cada dia de nossas vidas: quer
sementes “da carne”, quer sementes “do Espírito”. A colheita de cada um de nós está
determinada por meio dessa semeadura: quer “corrupção”, quer “vida eterna”.
Por todo o mundo (e,
infelizmente, em muitos casos, dentro do mundo da igreja), são semeadas
sementes da carne dia a dia. Em palavras, ações, atitudes ou relacionamentos,
as pessoas estão plantando sementes que são caracterizadas pela lista de obras
da carne, encontrada em Gálatas 5.19-21, que diz: “Ora, as obras da carne são
conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias,
inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas,
bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu
vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os
que tais coisas praticam.” Estas sementes produzem uma colheita de destruição;
como está escrito: “o que semeia para a sua própria carne da carne colherá
corrupção” (Gálatas 6.8a). Estas sementes levam cada um que se engaja nelas ao
desperdício e destruição de sua vida. Essas sementes trazem condenação e
julgamento multiplicados sobre os incrédulos. Quando os crentes são pegos
nestas indulgências carnais por um tempo, essas sementes produzem aridez e
esterilidade espirituais, e falta de apetite por comunhão com o Senhor.
Por outro lado, estão
disponíveis sementes muito diferentes para a semeadura, e elas produzem uma
colheita completamente diferente. Leia com atenção o que a Escritura diz: “mas
o que semeia para o Espírito do Espírito colherá vida eterna” (Gálatas 6.8b).
As sementes que são plantadas mediante dependência do Espírito Santo produzem o
fruto descrito em Gálatas 5.22-23, que diz: “Mas o fruto do Espírito é: amor,
alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão,
domínio próprio. Contra estas coisas não há lei.”
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