sexta-feira, 18 de setembro de 2020

Uma preciosa promessa sobre a completa obra de Deus

             “Estou plenamente certo de que aquele que começou boa obra em vós há de completa-la até ao Dia de Cristo Jesus” (Filipenses 1.6).

            Retornaremos, agora, à categoria que chamamos de “preciosas promessas” (2 Pedro 1.4). Nesse texto, temos uma promessa inestimável que diz respeito ao compromisso de Deus de completar a maravilhosa obra de salvação que ele começou em nós com o novo nascimento.

            Se nossa fé está em Jesus Cristo como nosso Senhor e Salvador pessoal, Deus deu início a uma tremenda obra salvadora a nosso favor; pois a Escritura afirma: “Aquele que começou boa obra em vós” (Filipenses 1.6a).

            O Deus Pai nos fez novas criaturas em seu Filho; como está escrito: “E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas” (2 Coríntios 5.17). Além disso, o Deus Pai nos tem suprido com recursos celestiais imensuráveis; pois a Escritura diz: “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo” (Efésios 1.3) Que grande obra foi começada em nós! Ainda, a obra salvadora de Deus é chamada na Escritura de “tão grande salvação”; como está escrito: “Como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação?” (Hebreus 2.3). Assim, tudo o que o Deus Pai já efetuado em nós é apenas uma parte do todo. Em qualquer parte em que nos encontremos neste glorioso processo, há alguma obra complementar que Deus deseja fazer. Ele deseja trazer para o nosso entendimento, nosso caráter e nossa experiência diária mais daquilo que é plenamente nosso em Cristo.

            Além disso, nosso Deus deseja que sejamos confiantes acerca deste assunto. O apóstolo Paulo diz: “Estou plenamente certo de que” (Filipenses 1.6a). Como observado em nossa meditação anterior, o Deus Pai não deseja que seu povo viva em autoconfiança. Esta verdade colocada no lugar errado é apenas outra forma de orgulho. Isto não significa que nós, cristãos, devamos viver sem confiança em nossas vidas. Isto significa que toda nossa confiança deve ser colocada no Senhor. Como diz a Escritura: “E é por intermédio de Cristo que temos tal confiança em Deus” (2 Coríntios 3.4). Nosso Senhor deseja que tenhamos forte segurança naquele que completará esta obra em nós.

            Lembremo-nos, também, que esta obra salvadora de Deus é realizada dentro de nossas vidas, como a Escritura declara: “aquele que começou boa obra em vós há de completa-la” (Filipenses 1.6b). O Senhor estabeleceu uma posição eterna para nós com ele nos lugares celestiais; como está escrito: “juntamente com ele, nos ressuscitou, e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo” (Efésios 2.6). Mais ainda, ele deseja produzir em nós um caminhar piedoso na terra, pois a Escritura afirma: “Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis de modo digno da vocação a que fostes chamados” (Efésios 4.1). Este caminhar não é baseado em teorias humanas de modificação de comportamento. O próprio Senhor desenvolve este caminhar em nossos corações e por meio deles; pois a Escritura diz: “ora, o Deus da paz, que tornou a trazer dentre os mortos a Jesus, nosso Senhor, o grande Pastor das ovelhas, pelo sangue da eterna aliança, vos aperfeiçoe em todo o bem, para cumprirdes a sua vontade, operando em vós o que é agradável diante dele, por Jesus Cristo, a quem seja a glória para todo o sempre, Amém!” (Hebreus 13.20-21).

            Por isso, em oração, expressemos que desejamos andar mais na realidade daquilo que é nosso em Cristo; rendamos graças por essas palavras da Escritura que edificam nossa confiança em Deus; humildemente, nos arrependamos de nossas tentativas autoconfiantes de fazer o que somente o Senhor pode realizar, e clamemos por seu perdão; e estabeleçamos o propósito de olhar de novo e somente para o Senhor, o autor e consumador de nossa fé.

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