“Quem a si mesmo se exaltar será humilhado; e quem a si mesmo se humilhar será exaltado” (Mateus 23.12).
Retornando
a nossa categoria de promessas “impopulares”, consideremos, agora, um par que
contrasta orgulho e humildade. Essas promessas basicamente garantem resultados
dolorosos para aqueles que escolhem o caminho do orgulho, enquanto asseguram
bênçãos abundantes para os que desejam andar em humildade. Essas promessas são
definitivamente “impopulares em um mundo arrogante (e, também frequentemente,
no mundo eclesiástico arrogante).
O modo de vida do mundo é o de auto exaltação. A
Babilônia foi um dos impérios mais poderosos da história antiga. Deus lhe
permitiu alcançar um poder mundial. O Senhor Deus até mesmo a usou como
instrumento para castigar seu próprio povo rebelde, Israel. Todavia, o Senhor a
advertiu acerca do fim ao qual seu orgulho a levaria. Por meio do profeta
Isaías, o Senhor disse: “Muito me agastei contra o meu povo, profanei a minha
herança e a entreguei na tua mão, porém não usaste com ela de misericórdia e
até sobre os velhos fizeste mui pesado o teu jugo. E disseste: Eu serei senhora
para sempre! Até agora não tomaste a sério estas coisas, nem te lembraste do
seu fim. Ouve isto, pois, tu que és dada a prazeres, que habitas segura, que
dizes contigo mesma: Eu só, e além de mim não há outra; não ficarei viúva, nem
conhecerei a perda de filhos. [...] Pelo que sobre ti virá o mal que por
encantamentos não saberás conjurar; tal calamidade cairá sobre ti, da qual por
expiação não te poderás livrar; porque sobre ti, de repente, virá tamanha
desolação, como não imaginavas” (Isaías 47.6-8, 11). Até mesmo a poderosa
Babilônia não poderia evitar esse fim prometido. Como está escrito, “Quem a si
mesmo se exaltar será humilhado” (Mateus 23.12a). Se impérios bastante
poderosos para dominar sua época não puderam neutralizar esta promessa, quanto
menos qualquer pessoa ou indivíduo (quer no mundo ou na igreja) pode evitar
esse sombrio fim para todo aquele que anda em orgulho?
Muitos
daqueles que zombam dessa advertência contra o orgulho também desdenham da sua
conclusão, a saber, “quem a si mesmo se humilhar será exaltado” (Mateus
23.12b). Muitas pessoas religiosas e não religiosas odeiam da mesma forma
aceitar que a humildade é o caminho de Deus para a bênção prometida. Para elas,
humildade é fraqueza e tolice. Elas estão convencidas de que a autoconfiança e
a autoafirmação conquistarão quaisquer coisas que seja desejada. Elas se recusam
a aceitar que a humildade levará à bênção. Entretanto, é a humildade que agrada
ao Senhor. Davi, um homem de grande intimidade com Deus, entendeu esta verdade.
Ele disse: “Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado; coração
compungido e contrito, não o desprezarás, ó Deus” (Salmo 51.17). Deus se
deleita naqueles que chegam diante dele admitindo a grandeza de sua
necessidade. Deus não está procurando “Babilônias poderosas”. Ele está
procurando corações humildes e quebrantados. Jesus ensinou claramente esta
verdade quando disse: “Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é
o reino dos céus” (Mateus 5.3), e “Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a
terra” (Mateus 5.5).
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