“Pelas quais nos têm sido doadas as suas preciosas e mui grandes promessas, para que por elas vos torneis coparticipantes da natureza divina, livrando-vos da corrupção das paixões que há no mundo” (2 Pedro 1.4). “E o meu Deus, segundo a sua riqueza em glória, há de suprir, em Cristo Jesus, cada uma de vossas necessidades” (Filipenses 4.19).
Em meditações recentes, observamos duas categorias
diferentes de promessas, a saber, “preciosas e mui grandes promessas” e
promessas impopulares. Ambas as categorias exercem um papel vital no plano de
Deus. A primeira categoria de promessas (preciosas e mui grandes) produzem
encorajamento, conforto e esperança. A segunda categoria de promessas
(impopulares) trazem advertências, convites e despertamento. Ambos os tipos de
promessas possuem igualmente a garantia de cumprimento. Deve-se prestar atenção
e receber ambos os tipos de promessas. Por algum tempo, de modo alternado,
vamos considerar algumas promessas dessas duas categorias.
O
texto de Filipenses 4.19 contém uma promessa da primeira categoria. A Escritura
diz: “E o meu deus, segundo a sua riqueza em glória, há de suprir, em Cristo
Jesus, cada uma de vossas necessidades.” O contexto no qual essa promessa é
feita diz respeito às provisões materiais. Observe o que é dito antes: “E
sabeis também vós, ó filipenses, que, no início do evangelho, quando parti da
Macedônia, nenhuma igreja se associou comigo no tocante a dar e receber, senão
unicamente vós outros; porque até para Tessalônica mandastes não somente uma
vez, mas duas, o bastante para as minhas necessidades” (Filipenses 4.15-16). Os
santos da Igreja de Filipos, de modo regular, tiravam de seus recursos
financeiros ofertas, a fim de que o apóstolo Paulo pudesse se concentrar na
ministração do evangelho. Pouco adiante, o apóstolo registra o recebimento da
oferta, dizendo: “Recebi tudo e tenho abundância; estou suprido, desde que
Epafrodito me passou às mãos o que me veio de vossa parte como aroma suave,
como sacrifício aceitável e aprazível a Deus” (Filipenses 4.18). A recente
oferta de Filipos deixou Paulo abundantemente suprido de recursos materiais.
Essa generosidade também foi um sacrifício espiritual aceitável e agradável aos
olhos de Deus.
Como
fez com Paulo, o Senhor Deus promete satisfazer as necessidades físicas de
todos os seus filhos. Podemos confiar em sua promessa de cuidado para conosco.
Não precisamos nos afligir ou nos preocupar. Lembremo-nos do que a Escritura
diz: “Portanto, não vos inquieteis, dizendo: Que comeremos? Que beberemos? Ou:
Com que nos vestiremos? Porque os gentios é que procuram todas estas coisas;
pois vosso Pai celeste sabe que necessitais de todas elas” (Mateus 6.31-32).
Nosso Pai fiel e amoroso está plenamente ciente de nossas necessidades
materiais, e ele se compromete consigo mesmo a supri-las. Por isso ele afirma:
“Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas
coisas vos serão acrescentadas” (Mateus 6.33). Nosso Pai celestial deseja que dediquemos
nossa atenção para busca-lo, não para buscar o suprimento de nossas
necessidades. Ele deseja que procuremos conhece-lo. Ele deseja que busquemos
seu governo santo e seus caminhos justos. Ele, “segundo a sua riqueza em
glória”, suprirá fielmente “em Cristo Jesus, cada uma” de nossas necessidades. Normalmente,
ele usará um salário para cumprir sua promessa, mas ele suprirá as nossas
necessidades. Contudo, mesmo se estivermos acamados e impossibilitados de
trabalhar, não podendo receber um salário, ele suprirá as nossas necessidades.
Deus é nossa fonte fiel.
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