“Ora, todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos” (2 Timóteo 3.12).
Retornemos à categoria de promessas
“impopulares” para uma visita final. Essa promessa assegura a perseguição para
os crentes sérios em Jesus Cristo. Em uma igreja mundana, onde muitos apreciam
o conforto e a popularidade, essa promessa não é bem-vinda.
Essa promessa é feita àqueles que desejam
viver uma vida de piedade, pois observe o que está escrito: “Todos quantos
querem viver piedosamente”. Piedade é a vontade do Senhor para seu povo. Isto é
o que lemos nas Escrituras, por exemplo, “Tu, porém, ó homem de Deus, foge
destas coisas; antes, segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a constância, a
mansidão” (1 Timóteo 6.11). Nosso Senhor declarou que há grande bênção para
aqueles que têm um ardente amor pela vida piedosa. Ele disse: “Bem-aventurados
os que têm fome e sede de justiça” (Mateus 5.6a). Observe atentamente que a
bênção é a garantia de Deus de satisfazer aquela justiça que o coração deseja.
Como está escrito: “Porque serão fartos” (Mateus 5.6b).
Todavia, temos visto que não é
apenas a satisfação com a justiça que é prometida àqueles que desejam andar em
piedade. Também é prometido perseguição. A declaração da Escritura é precisa e
clara, ela diz: “Ora, todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus
serão perseguidos” (2 Timóteo 3.12). Observe a precisão e clareza da última
parte da declaração, “serão perseguidos”. Observe, também, a dimensão
compreensiva e inescapável dessa promessa, “Todos quantos querem viver
piedosamente [...] serão perseguidos”. Não há exceção. Não há isenção. Todos
quantos, significa qualquer um, ou cada um que desejar viver de modo piedoso
será perseguido. Ninguém que viva piedosamente em Cristo será deixado de fora,
ficará isento, da perseguição.
Todo aquele que deseja sinceramente
seguir ao Senhor Jesus Cristo experimentará as consequências que ele mesmo
enfrentou quando ele andou em justiça. Em seu período de vida terrena, o Senhor
avisou seus discípulos acerca dessa realidade. Ele disse: “lembrai-vos da
palavra que eu vos disse: não é o servo maior do que seu senhor. Se me
perseguiram a mim, também perseguirão a vós outros; se guardaram a minha palavra,
também guardarão a vossa” (João 15.20). O Senhor Jesus não foi universalmente
saudado por seu caminhar justo. Ele enfrentou oposição, zombaria, conspiração e
traição. Não precisamos ficar assustados quando nos sobrevierem porções de
perseguições semelhantes.
Sem dúvida, essa promessa de
perseguição não é dada para nos desencorajar de continuar no caminho da
piedade. Antes, ela é oferecida para nos preparar para as dificuldades que
certamente virão à medida que crescemos na semelhança a Cristo. O Senhor,
entretanto, adiciona graciosos encorajamentos à piedade, de modo que sejamos
fortalecidos a prosseguir em sua santa vontade nesta questão. Ele diz:
“Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino
dos céus” (Mateus 5.10). As perseguições podem servir para nos lembrar de que
estamos sendo conduzidos para o reino dos céus. As perseguições podem servir
para trazer-nos medidas celestiais da graça sustentadora ao longo do caminho.
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