sexta-feira, 9 de outubro de 2020

Uma promessa profética "impopular" sobre a apostasia

      “Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e ensinos de demônios, pela hipocrisia dos que falam mentiras e que têm cauterizada a própria consciência” (1 Timóteo 4.1-2).

     Enquanto continuamos a alternar entre “preciosas promessas” e promessas “impopulares”, chegamos à profecia profética sobre a apostasia. Entre aquelas pessoas que, atualmente, estão se arrastando para a apostasia, esta promessa certamente é “impopular”. Além disso, em uma igreja terrena, que aceita erroneamente o que soa positivo e rejeita o que soa negativo (em vez de rejeitar o erro e aceitar a verdade), esta promessa frequentemente é recebida com desinteresse, ou pior, com desprezo.

     Pela expressão “fé”, neste texto, a Escritura quer dizer a mensagem da Palavra de Deus, o conjunto de verdades que constitui a crença da Igreja de Cristo. Devemos colocar nossa fé, nossa confiança, na verdade divina. A “fé” inclui, especialmente, as boas novas da graça salvadora de nosso Senhor Jesus Cristo. Nossa presente promessa nos avisa de antemão que, num tempo futuro, existirão aqueles que apostatarão da fé, ou abandonarão a fé (o conjunto de verdades da Escritura), à medida em que os dias se aproximarem mais e mais do final dos tempos, ou da volta de jesus Cristo. Pois a Escritura que “O Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé” (1 Timóteo 4.1a). Considerando que o apostatar é um abandono ou uma partida, parece que essas pessoas que apostatarão aderem à Palavra de Deus por algum tempo. Depois, elas viram as costas para as Escrituras e se afastam delas. Se elas permanecem na igreja terrena, sua mensagem não refletirá mais o verdadeiro conteúdo das Escrituras. O apóstolo Pedro oferece uma advertência semelhante, dizendo: “Assim como, no meio do povo, surgiram falsos profetas, assim também haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão, dissimuladamente, heresias destruidoras, até ao ponto de renegarem o Soberano Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição” (2 Pedro 2.1). Tão certo quanto Israel teve falsos profetas, a igreja tem falsos mestres.

      O apóstolo Paulo fornece algumas percepções acerca do caminho de apostasia dessas pessoas. Elas dão ouvidos e obedecem a “espíritos enganadores e a ensinos de demônios” (1 Timóteo 4.1b). Seus erros são o resultado de prestarem atenção e darem ouvidos a conceitos que são perpetrados mediante engano demoníaco. O diabo e seu exército de espíritos maus desejam confundir e distorcer o ensino da Palavra de Deus, esses erros alimentam os desejos carnais do homem de glorificar-se a si mesmo.

      Esses apóstatas também “falam mentiras” de maneira hipócrita (1 Timóteo 4.2a). Não é apenas uma questão de seu ensino ser errôneo, suas vidas são marcadas por falsidades relacionadas à pretensão. Elas adicionam falso testemunho a sua mensagem errada. Talvez, o relato sobre suas proezas seja grosseiramente exagerado.

     Essas pessoas que abandonam a fé igualmente “têm cauterizada a própria consciência” (1 Timóteo 4.2b). Elas ensinam o erro e vivem mentiras de tal modo que suas consciências já não as convence de pecado. Suas consciências tornaram-se insensíveis ao pecado; não se incomodam mais com o pecado; o pecado não mais causa dor. Assim, nos diz a Escritura: “Estejam prevenidos!” Pessoas apostatas, como essas, sem dúvida serão abundantes nos últimos dias.

      Por esta razão, colocando-nos em oração diante do Deus da verdade, rendamos graças por sua amorosa advertência quanto ao perigo da apostasia; façamos o propósito de aumentar nossa apreciação por promessas “impopulares” como essa; supliquemos que o Senhor nos ajude a amar a verdade da sua Palavra; roguemos que ele nos dê olhos para ver, ouvidos para ouvir e coração receptivo para conhecer e guardar a sua Palavra; supliquemos, também, que o Senhor aprimore nosso discernimento acerca do erro, e que mantenha nosso coração e nossa mensagem ancorada na verdade da Escritura.

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