“Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e ensinos de demônios, pela hipocrisia dos que falam mentiras e que têm cauterizada a própria consciência” (1 Timóteo 4.1-2).
Enquanto continuamos a
alternar entre “preciosas promessas” e promessas “impopulares”, chegamos à
profecia profética sobre a apostasia. Entre aquelas pessoas que, atualmente,
estão se arrastando para a apostasia, esta promessa certamente é “impopular”.
Além disso, em uma igreja terrena, que aceita erroneamente o que soa positivo e
rejeita o que soa negativo (em vez de rejeitar o erro e aceitar a verdade),
esta promessa frequentemente é recebida com desinteresse, ou pior, com
desprezo.
Pela expressão “fé”, neste texto, a Escritura quer
dizer a mensagem da Palavra de Deus, o conjunto de verdades que constitui a
crença da Igreja de Cristo. Devemos colocar nossa fé, nossa confiança, na
verdade divina. A “fé” inclui, especialmente, as boas novas da graça salvadora
de nosso Senhor Jesus Cristo. Nossa presente promessa nos avisa de antemão que,
num tempo futuro, existirão aqueles que apostatarão da fé, ou abandonarão a fé
(o conjunto de verdades da Escritura), à medida em que os dias se aproximarem
mais e mais do final dos tempos, ou da volta de jesus Cristo. Pois a Escritura
que “O Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns
apostatarão da fé” (1 Timóteo 4.1a). Considerando que o apostatar é um abandono
ou uma partida, parece que essas pessoas que apostatarão aderem à Palavra de
Deus por algum tempo. Depois, elas viram as costas para as Escrituras e se
afastam delas. Se elas permanecem na igreja terrena, sua mensagem não refletirá
mais o verdadeiro conteúdo das Escrituras. O apóstolo Pedro oferece uma
advertência semelhante, dizendo: “Assim como, no meio do povo, surgiram falsos
profetas, assim também haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão,
dissimuladamente, heresias destruidoras, até ao ponto de renegarem o Soberano
Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição” (2 Pedro
2.1). Tão certo quanto Israel teve falsos profetas, a igreja tem falsos
mestres.
O apóstolo Paulo fornece
algumas percepções acerca do caminho de apostasia dessas pessoas. Elas dão
ouvidos e obedecem a “espíritos enganadores e a ensinos de demônios” (1 Timóteo
4.1b). Seus erros são o resultado de prestarem atenção e darem ouvidos a
conceitos que são perpetrados mediante engano demoníaco. O diabo e seu exército
de espíritos maus desejam confundir e distorcer o ensino da Palavra de Deus,
esses erros alimentam os desejos carnais do homem de glorificar-se a si mesmo.
Esses apóstatas também
“falam mentiras” de maneira hipócrita (1 Timóteo 4.2a). Não é apenas uma
questão de seu ensino ser errôneo, suas vidas são marcadas por falsidades
relacionadas à pretensão. Elas adicionam falso testemunho a sua mensagem
errada. Talvez, o relato sobre suas proezas seja grosseiramente exagerado.
Essas pessoas que
abandonam a fé igualmente “têm cauterizada a própria consciência” (1 Timóteo
4.2b). Elas ensinam o erro e vivem mentiras de tal modo que suas consciências
já não as convence de pecado. Suas consciências tornaram-se insensíveis ao
pecado; não se incomodam mais com o pecado; o pecado não mais causa dor. Assim,
nos diz a Escritura: “Estejam prevenidos!” Pessoas apostatas, como essas, sem
dúvida serão abundantes nos últimos dias.
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