“Tinha Manassés doze anos de idade quando começou a reinar e cinquenta e cinco anos reinou em Jerusalém. Fez o que era mau perante o Senhor, segundo as abominações dos gentios que o Senhor expulsara de suas possessões, de diante dos filhos de Israel. [...] Falou o Senhor a Manassés e ao seu povo, porém não lhe deram ouvidos. Pelo que o Senhor trouxe sobre eles os príncipes do exército do rei da Assíria, os quais prenderam Manassés com ganchos, amarraram-no com cadeias e o levaram à Babilônia” (2 Crônicas 33.1-2, 10-11).
Manassés foi outro rei que andou em
rebelião arrogante contra o Senhor. Esse fato é visto claramente na descrição
sobre o seu reinado feita Escritura, dizendo: “Fez o que era mau perante o
Senhor, segundo as abominações dos gentios que o Senhor expulsara de suas
possessões, de diante dos filhos de Israel” (2 Crônicas 33.2). Sua arrogância
foi mais chocante que a de Nabucodonosor (que governou a Babilônia), visto que
Manassés governava em Jerusalém e foi educado por um pai piedoso, o rei
Ezequias. Ele foi criado num ambiente de temor do Senhor, de conhecimento das
Escrituras e de vida piedosa.
Manassés, contudo, foi grandemente
influenciado pela presença de remanescentes de nações ímpias que haviam
dominado a região antes de Deus dá-la a Israel. A Escritura especifica que seu
mau foi viver “segundo as abominações dos gentios que o Senhor expulsara de
suas possessões, de diante dos filhos de Israel”. O comportamento espiritual
dessas nações canaanitas era abominável aos olhos de Deus. Elas se entregavam à
adoração licenciosa ou desenfreada dos ídolos das colinas e das montanhas.
Manassés, segundo as Escrituras, “tornou a edificar os latos que Ezequias, seu
pai, havia derribado, levantou altares aos baalins, e fez postes-ídolos, e se
prostrou diante de todo o exército dos céus, e o serviu” (2 Crônicas 33.3).
Manassés também levou a idolatria para dentro do próprio Templo do Senhor em
Jerusalém. Como está escrito, “Edificou altares na Casa do Senhor, da qual o
Senhor tinha dito: Em Jerusalém porei o meu nome para sempre. Também edificou
altares a todo o exército dos céus nos dois átrios da Casa do Senhor” (2
Crônicas 33.4-5).
As nações que precederam
Israel na terra de Canaã tinham se engajado até mesmo em sacrificar seus filhos
e em buscar orientação demoníaca. De modo chocante, Manassés também “queimou
seus filhos como oferta no vale do filho de Hinom, adivinhava pelas nuvens, era
agoureiro, praticava feitiçarias, tratava com necromantes e feiticeiros” (2
Crônicas 33.6a). Segundo as Escrituras, Manassés “prosseguiu em fazer o que era
mau perante o Senhor, para o provocar à ira” (2 Crônicas 33.6b). Na verdade,
Manassés trouxe mais mal para a terra do que seus predecessores abomináveis.
Como está escrito, “Manassés fez errar a Judá e os moradores de Jerusalém, de maneira
que fizeram pior do que as nações que o Senhor tinha destruído de diante dos
filhos de Israel” (2 Crônicas 33.9).
Misericordiosa, graciosa
e amorosamente o Senhor estendeu a mão a este rei arrogantemente rebelde,
entretanto, Manassés e o povo de Judá fizeram pouco caso e rejeitaram a mão
estendida de Deus, pois a Escritura registra, “Falou o Senhor a Manassés e ao
seu povo, porém não lhe deram ouvidos” (2 Crônicas 33.10). O resultado dessa
resistência persistente foi desastroso. A consequência dessa rebeldia arrogante
foi um cativeiro humilhante e doloroso. A Escritura registra o fruto dessa
rebeldia dizendo, “Pelo que o Senhor trouxe sobre eles os príncipes do exército
da Assíria, os quais prenderam Manassés com ganchos, amarraram-no com cadeias e
o levaram à Babilônia” (2 Crônicas 33.11).
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