sexta-feira, 21 de maio de 2021

Manassés se rebela arrogantemente contra o Senhor

           “Tinha Manassés doze anos de idade quando começou a reinar e cinquenta e cinco anos reinou em Jerusalém. Fez o que era mau perante o Senhor, segundo as abominações dos gentios que o Senhor expulsara de suas possessões, de diante dos filhos de Israel. [...] Falou o Senhor a Manassés e ao seu povo, porém não lhe deram ouvidos. Pelo que o Senhor trouxe sobre eles os príncipes do exército do rei da Assíria, os quais prenderam Manassés com ganchos, amarraram-no com cadeias e o levaram à Babilônia” (2 Crônicas 33.1-2, 10-11).

            Manassés foi outro rei que andou em rebelião arrogante contra o Senhor. Esse fato é visto claramente na descrição sobre o seu reinado feita Escritura, dizendo: “Fez o que era mau perante o Senhor, segundo as abominações dos gentios que o Senhor expulsara de suas possessões, de diante dos filhos de Israel” (2 Crônicas 33.2). Sua arrogância foi mais chocante que a de Nabucodonosor (que governou a Babilônia), visto que Manassés governava em Jerusalém e foi educado por um pai piedoso, o rei Ezequias. Ele foi criado num ambiente de temor do Senhor, de conhecimento das Escrituras e de vida piedosa.

            Manassés, contudo, foi grandemente influenciado pela presença de remanescentes de nações ímpias que haviam dominado a região antes de Deus dá-la a Israel. A Escritura especifica que seu mau foi viver “segundo as abominações dos gentios que o Senhor expulsara de suas possessões, de diante dos filhos de Israel”. O comportamento espiritual dessas nações canaanitas era abominável aos olhos de Deus. Elas se entregavam à adoração licenciosa ou desenfreada dos ídolos das colinas e das montanhas. Manassés, segundo as Escrituras, “tornou a edificar os latos que Ezequias, seu pai, havia derribado, levantou altares aos baalins, e fez postes-ídolos, e se prostrou diante de todo o exército dos céus, e o serviu” (2 Crônicas 33.3). Manassés também levou a idolatria para dentro do próprio Templo do Senhor em Jerusalém. Como está escrito, “Edificou altares na Casa do Senhor, da qual o Senhor tinha dito: Em Jerusalém porei o meu nome para sempre. Também edificou altares a todo o exército dos céus nos dois átrios da Casa do Senhor” (2 Crônicas 33.4-5).

            As nações que precederam Israel na terra de Canaã tinham se engajado até mesmo em sacrificar seus filhos e em buscar orientação demoníaca. De modo chocante, Manassés também “queimou seus filhos como oferta no vale do filho de Hinom, adivinhava pelas nuvens, era agoureiro, praticava feitiçarias, tratava com necromantes e feiticeiros” (2 Crônicas 33.6a). Segundo as Escrituras, Manassés “prosseguiu em fazer o que era mau perante o Senhor, para o provocar à ira” (2 Crônicas 33.6b). Na verdade, Manassés trouxe mais mal para a terra do que seus predecessores abomináveis. Como está escrito, “Manassés fez errar a Judá e os moradores de Jerusalém, de maneira que fizeram pior do que as nações que o Senhor tinha destruído de diante dos filhos de Israel” (2 Crônicas 33.9).

            Misericordiosa, graciosa e amorosamente o Senhor estendeu a mão a este rei arrogantemente rebelde, entretanto, Manassés e o povo de Judá fizeram pouco caso e rejeitaram a mão estendida de Deus, pois a Escritura registra, “Falou o Senhor a Manassés e ao seu povo, porém não lhe deram ouvidos” (2 Crônicas 33.10). O resultado dessa resistência persistente foi desastroso. A consequência dessa rebeldia arrogante foi um cativeiro humilhante e doloroso. A Escritura registra o fruto dessa rebeldia dizendo, “Pelo que o Senhor trouxe sobre eles os príncipes do exército da Assíria, os quais prenderam Manassés com ganchos, amarraram-no com cadeias e o levaram à Babilônia” (2 Crônicas 33.11).

            Por isso, em oração ao nosso Pai celestial, supliquemos que ele nos guarde da influência sedutora deste mundo ímpio; reconheçamos a familiaridade que possuímos com respeito à escravidão trazida pela complacência mundana; e supliquemos que ele nutra de modo abundante cada semente de piedade plantada em nós.

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