“Mas ao fim daqueles dias, eu, Nabucodonosor, levantei os olhos ao céu, tornou-me a vir o entendimento, e eu bendisse o Altíssimo, e louvei, e glorifiquei ao que vive para sempre, cujo domínio é sempiterno, e cujo reino é de geração em geração. Todos os moradores da terra são por ele reputados em nada; e, segundo a sua vontade, ele opera com o exército do céu e os moradores da terra; não há quem lhe possa deter a mão, nem lhe dizer: Que fazes? Tão logo me tornou a vir o entendimento, também, para a dignidade do meu reino, tornou-me a vir a minha majestade e o meu resplendor; buscaram-me os meus conselheiros e os meus grandes; fui restabelecido ao meu reino, e a mim se me ajuntou extraordinária grandeza. Agora, pois, eu, Nabucodonosor, louvo, exalço e glorifico ao Rei do céu, porque todas as suas obras são verdadeiras, e os seus caminhos, justos, e pode humilhar aos que andam na soberba” (Daniel 4.34-37).
Quando Nabucodonosor exaltou a si mesmo,
ele se tornou exemplo da oposição de Deus ao orgulho. Lembre-se do que ele
disse: “Não é esta a grande Babilônia que eu edifiquei para a casa real, com o
meu grandioso poder e para glória da minha majestade” (Daniel 4.30); e do que
aconteceu com ele: “Falava ainda o rei quando desceu uma voz do céu: A ti se
diz, ó rei Nabucodonosor: Já passou de ti o reino” (Daniel 4.31). Agora, quando
Nabucodonosor se humilhou, ele se tornou exemplo da graça de Deus que conduz à
humildade. Como está escrito: “Deus resiste aos soberbos, contudo, aos humildes
concede a sua graça” (1 Pedro 5.5b).
Nabucodonosor foi levado para os
campos a fim de viver como um animal imediatamente após ouvir a voz do céu. A
Escritura registra: “No mesmo instante, se cumpriu a palavra sobre
Nabucodonosor; e foi expulso de entre os homens e passou a comer erva como os
bois, o seu corpo foi molhado do orvalho do céu, até que lhe cresceram os
cabelos como as penas da águia, e as suas unhas, como as das aves” (Daniel
4.33). Esta temporada da oposição de Deus ao orgulho de Nabucodonosor
terminaria apenas quando ele olhasse para o Senhor. E assim foi, como está
escrito: “Mas ao fim daqueles dias, eu, Nabucodonosor, levantei os olhos ao
céu, tornou-me a vir o entendimento, e eu bendisse o Altíssimo, e louvei, e
glorifiquei ao que vive para sempre, cujo domínio é sempiterno, e cujo reino é
de geração em geração” (Daniel 4.34).
Esta ação de levantar os olhos para
o céu representou uma perspectiva completamente transformada do rei. Antes, ele
olhava para si mesmo e glorificava a si mesmo. Agora, ele olha para o Senhor
Deus, e glorifica ao Senhor Deus. Antes, ele pensava que tinha estabelecido seu
trono mediante seu próprio poder. Agora, ele vê a vontade do senhor por trás de
sua ascendência ao trono. Observe atentamente ao que ele diz: “Segundo a sua
vontade, ele opera com o exército do céu e os moradores da terra” (Daniel
4.35b). Então, e somente então, o Senhor concedeu graça a este rei humilhado,
que anteriormente tinha andado em orgulho rebelde. Como registra a Escritura:
“Tão logo me tornou a vir o entendimento, também, para a dignidade do meu
reino, tornou-me a vir a minha majestade e o meu resplendor; buscaram-me os
meus conselheiros e os meus grandes; fui restabelecido no meu reino, e a mim se
me ajuntou extraordinária grandeza” (Daniel 4.36). Assentado novamente no
trono, Nabucodonosor honrou ao Rei do céu (em vez de ao rei da Babilônia). Ele
disse: “Agora, pois, eu, Nabucodonosor, louvo, exalço e glorifico ao rei do
céu” (Daniel 4.37a). A seguir, ele acrescenta uma observação que revela a nova
convicção recebida durante sua humilhação, dizendo: “porque todas as suas obras
são verdadeiras, e os seus caminhos, justos, e pode humilhar aos que andam na
soberba” (Daniel 4.37b).
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