sábado, 21 de agosto de 2021

Jesus, o exemplo máximo de exaltação piedosa

            “A si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz. Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai” (Filipenses 2.8-11).

            Existe uma exaltação não piedosa (ímpia) e autossuficiente que leva à destruição e desonra; visto que a Escritura afirma: “porque todo o que se exalta será humilhado” (Lucas 18.14b). Por outro lado, existe uma humildade piedosa e auto negadora que conduz à exaltação apropriada; pois a Escritura também diz: “mas o que se humilhar será exaltado” (Lucas 18.14c). Vimos, em nossa meditação anterior, que Jesus foi o exemplo máximo de humildade. Hoje, veremos que ele também é o exemplo máximo de exaltação piedosa.

            Jesus submeteu-se humildemente à vontade do Pai, a fim de que nossa salvação pudesse ser assegurada por meio de sua morte expiatória. Observe o que a Bíblia diz sobre isso: “a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz” (Filipenses 2.8). Os resultados dessa submissão humilde foram gloriosos. A grande salvação de Deus foi adquirida em favor do homem, e o Filho de Deus foi grandemente exaltado. Como está escrito: “Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome” (Filipenses 2.9). Isto nos ensina, primeiro, que Jesus ressuscitou vitoriosamente da morte e assentou-se à mão direita do Pai, sendo-lhe concedido o nome que está acima de todo nome. Esse é o ensino da Escritura quando ela diz: “o qual exerceu ele (o Pai) em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos e fazendo-o sentar à sua direita nos lugares celestiais” (Efésios 1.20). Um dia o Senhor Jesus retornará triunfantemente, como está escrito: “Vi o céu aberto, e eis um cavalo branco. O seu cavaleiro se chama Fiel e Verdadeiro e julga e peleja com justiça” (Apocalipse 19.11). Finalmente, ele governará para sempre de modo soberano, pois a Escritura afirma: “para que se aumente o seu governo e venha a paz sem fim sobre o trono de Davi e sobre o seu reino, para o estabelecer e o firmar mediante o juízo e a justiça, desde agora e para sempre. O zelo do Senhor dos Exércitos fará isto” (Isaías 9.7).

            Um dia, no tempo determinado pelo Pai, todas as criaturas (todas, sem exceção, cada uma delas) que se acham nos céus, na terra e no inferno se curvarão diante do Senhor Jesus e, de boa vontade ou forçadas, confessarão que ele é o Senhor único e absoluto. Observe atentamente a declaração bíblica: “para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai” (Filipenses 2.10-11).

            Aqueles que serão forçados a se curvarem diante dele no final dos tempos, serão separados dele para sempre. Aqueles que se curvarem humildemente e o confessam agira, serão exaltados (isto é, “exaltados” aos lugares celestiais do perdão, da bênção, do crescimento e da frutificação). E finalmente eles entrarão em sua exaltação eterna (coerdeiros com Cristo, servindo-o para sempre). O caminho é a humildade, Ele humilhou-se, todavia, governará eternamente. Nos humilhamos diante dele agora, todavia, reinaremos com ele para sempre.

            Por isso, em oração, reconheçamos e exclamemos que maravilhoso caminho o Senhor Jesus trilhou – da servidão humilde para o trono celestial; reconheçamos e exclamemos que grande exaltação pertence ao Senhor Jesus para todo sempre; reconheçamos e exclamemos que incrível alegria é saber que nos juntaremos a ele nessa exaltação, servindo-o eternamente; curvemo-nos humildemente diante do Senhor Jesus Cristo continuamente; e supliquemos que ele nos torne servos fiéis agora, enquanto aguardamos o glorioso privilégio que está por vir.

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