sábado, 14 de agosto de 2021

Jesus, o exemplo máximo de humildade

            “Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz” (Filipenses 2.5-8).

            A fim de vivermos diariamente pela graça de Deus, devemos desejar andar em humildade. Lembremo-nos, “Deus resiste aos soberbos, contudo, aos humildes concede a sua graça” (1 Pedro 5.5c). A Palavra de Deus oferece ensino abrangente acerca da vida de humildade. Além disso, não encontraremos, por toda a Escritura, maior discernimento sobre esse assunto do que o que diz respeito a Jesus, o exemplo máximo de humildade.

            Antes de vir à terra como homem, Jesus existia por toda a eternidade passada como Deus, o Filho eterno de Deus. Observe atentamente o que a Escritura diz: “E tu, Belém-Efrata, pequena demais para figurar como grupo de milhares de Judá, de ti me sairá o que há de reinar em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade” (Miquéias 5.2). Visto que ele era Deus, não era uma intromissão inadequada no domínio de outro reivindicar divindade. Em outras palavras, não era usurpação de algo que não era seu Jesus reivindicar ser Deus. Essa é a afirmação da Escritura: “Pois, ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus” (Filipenses 2.6). Embora ele necessariamente existisse de maneira interminável como Deus (mesmo durante sua peregrinação como homem), ele não viveu exercendo sua divindade de modo independente; como está escrito: “antes, a si mesmo se esvaziou” (Filipenses 2.7a). Em vez de manifestar toda a sua glória inata, ele agiu como um servo qualquer agiria; observe com atenção a declaração da Escritura: “assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens” (Filipenses 2.7b). Durante seu ministério terreno, Jesus enfatizou seu papel de servo. O Filho de Deus tornou-se Filho do Homem, o Senhor tornou-se servo. Como está escrito: “Tal como o Filho do Homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos” (Mateus 20.28).

            Em sua sublime missão de salvação, Jesus, o Filho de Deus, voluntariamente aceitou o caminho da humildade. O texto bíblico diz: “a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz” (Filipenses 2.8). essa humildade envolveu uma submissão ao Pai que foi tão abrangente que incluiu a morte mais horrenda de todas, crucificação expiatória ou compensatória pelo pecado. Em agonia espiritual, ele orou, dizendo: “Meu Pai, se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres” (Mateus 26.39). Esta rendição humilde à vontade do Pai é o caminho ao qual nosso Senhor nos chama a andar quando a Escritura diz: Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus” (Filipenses 2.5).

            Por conseguinte, em oração ao nosso amado Pai celestial, sintamos nosso coração humilhado ao considerarmos a humilde aceitação do Senhor Jesus em vir a este planeta pecador; ao considerarmos que Jesus, como Deus, era merecedor de toda honra e glória, e que, entretanto, a fim de agradar ao Pai e para salvar pecadores, desejou tornar-se um servo humano humilde; reconheçamos que, diferente de seu exemplo, nós facilmente tentamos resistir à humildade, ainda que mereçamos ser totalmente humilhados; supliquemos que o Senhor produza em nós um coração humilde como o do Senhor Jesus Cristo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário