segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

O Caminho da Salvação


            Em Atos 16.10 a 34, Lucas conta a história de três personagens bem diferentes: uma mulher rica e religiosa, uma jovem pobre e oprimida, e um carcereiro. O apóstolo Paulo anuncia o “Caminho da Salvação” a essas três pessoas. Elas precisavam conhecer esse caminho porque precisavam ser salvas, pois, como diz a Escritura “Todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Romanos 3.23).  Isto nos leva às seguintes conclusões.
            Primeira, ser rico e religioso não significa conhecer o Caminha da Salvação. A primeira personagem, Lídia, era uma mulher rica e religiosa. Rica por ser comerciante de púrpura, um tecido fino muito caro. Religiosa em virtude da declaração do texto de que era “temente a Deus” e participava de uma reunião de oração aos sábados. Contudo, apesar de ser rica e temente a Deus, ela não conhecia o “Caminho da Salvação”. Ela precisou ouvir do apóstolo Paulo acerca dele. E, quando o ouviu, o “Senhor lhe abriu o coração” e ela aprendeu sobre esse Caminho.
            Segundo, ser pobre e oprimido não significa conhecer o Caminho da Salvação. A segunda personagem, uma jovem anônima, era uma mulher pobre e oprimida. Pobre porque era escrava. Oprimida, pois era explorada por seus senhores e por encontrar-se possessa por um espírito maligno adivinhador. Essa jovem pobre não conhecia o Caminho da Salvação, pois a pobreza não propicia tal conhecimento. Além disso ela era duplamente escrava e oprimida, por homens e por Satanás. Ela precisou ouvir do apóstolo Paulo acerca desse Caminho e, quando o ouviu, o Senhor lhe abriu o coração, a libertou da opressão maligna e ela conheceu o Caminho da Salvação.
            Terceiro, ser um carcereiro, isto é, uma pessoa nem rica nem pobre, nem religiosa nem oprimida, também não significa conhecer o Caminho da Salvação. A terceira personagem, um carcereiro anônimo, era uma pessoa comum. Não pertencia a classe rica, mas também não pertencia à classe escrava. Não era um homem religioso, mas também não se encontrava possesso por Satanás. Entretanto, ele também não conhecia o Caminho da Salvação. Era-lhe necessário ouvir de Paulo acerca dele e, quando o ouviu, o Senhor também lhe abriu o coração e ele conheceu esse Caminho.
            Portanto, não importa a qual classe social pertencemos, não importa se somos ou não religiosos, todos nós necessitamos conhecer o Caminho da Salvação. E esse Caminho é Jesus Cristo, pois “ninguém vai ao Pai” senão por meio dele (João 14.6); porque ele é o único “mediador entre Deus e os homens” (1 Timóteo 2.5); e porque “não há salvação em nenhum outro” (Atos 4.12). Conhecer o Caminho da Salvação é conhecer Jesus Cristo, o Filho de Deus, e crer nele como seu Salvador pessoal. Quem crê no Senhor Jesus será salvo (Atos 16.32). Conheça o Caminho da Salvação!

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Onde Está o Recém-Nascido Rei dos Judeus?


            O apóstolo Mateus, autor do Evangelho que leva seu nome, registra a vinda de uns magos – sacerdotes ou conselheiros da corte, vindos provavelmente da Mesopotâmia – a Jerusalém, seguindo uma estrela de brilho extraordinário. Mateus registra, ainda, uma pergunta feita por eles que causa grande alvoroço em Jerusalém: “Onde está o recém-nascido Rei dos judeus?” Os habitantes de Jerusalém não souberam responde-la e o rei Herodes, com ajuda dos principais sacerdotes e escribas, a respondeu, mas com propósito maldoso em seu coração.
            Essa pergunta ainda ecoa hoje. Onde está o recém-nascido Rei dos judeus? E tem sido respondida de modo variado. Observe as propagandas sobre o Natal e o clima criado ao seu redor. Eles sugerem que, para alguns, o “recém-nascido Rei dos judeus” encontra-se nos presentes que são dados ou trocados nesta época, ou nas ceias celebradas com mesas fartas de comidas típicas da época, ou nas festas de congraçamento, ou, até mesmo, nas comemorações religiosas da data. Contudo, deve ser perguntado, o verdadeiro recém-nascido Rei dos judeus, Jesus Cristo, encontra-se de fato nessas coisas?
Para outros, sugerem que o “recém-nascido” encontra-se deitado num berço de presépio, ou pregado e morto numa cruz, ou enterrado nalguma sepultura, ou, até mesmo, num céu muito distante deste mundo. Novamente deve ser perguntado, o verdadeiro recém-nascido Rei dos judeus, Jesus Cristo, encontra-se de fato nesses lugares?
Para os magos, o “recém-nascido” encontrava-se em Belém-Efrata, porque a promessa de Deus era que ele nasceria nessa cidade, pequena e obscura (Miquéias 5.2); encontrava-se deitado numa manjedoura, porque não havia outro lugar para ele (Lucas 2.4-7) e para indicar sua humildade; encontrava-se no trono, porque era Rei e Deus, e como tal devia ser adorado (Mateus 2.2); e encontrava-se no trono de suas vidas, pois, ao vê-lo, prostraram-se diante dele, o adoraram e lhe fizeram ofertas (Mateus 2.11) como seu Deus, Senhor e Salvador.
Agora deve ser perguntado, onde está o recém-nascido Rei dos judeus, Jesus Cristo, para você? Qual a resposta que você dá a essa pergunta? No trono, porque é Rei? No céu, porque é Deus? No teu coração, porque é Salvador? Nosso desejo e oração é que ele esteja em teu coração como teu Deus, teu Rei e teu Salvador.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Dízimo I - Adorando com o Dízimo


            O Espírito Santo nos diz, por meio de Salomão, “Honra ao Senhor com os teus bens e com as primícias de toda a tua renda; e se encherão fartamente os teus celeiros, e transbordarão de vinho os teus lagares” (Provérbios 3.9-10).
            Podemos deduzir, a partir desse texto, que nossos bens e nossa renda não têm apenas o propósito de nos proporcionar deleite, conforto e sustento. O Senhor nos abençoa dando-nos um emprego e um salário, bens e renda. O Senhor abençoa o trabalho de nossas mãos para que tenhamos sustento, suprimento de necessidades, conforto e deleite para nós e para nossa família.
            Nossos bens e nossa renda têm o propósito, também, de honrar a Deus. O sustento, suprimento, deleite e conforto não são o único propósito de Deus ao abençoar-nos com um emprego e um salário, com bens e renda. Estes visam também servir como meios de honrarmos a Deus. São instrumentos a serem usados para a honra do Senhor.
            Honramos a Deus com nossos bens e nossa renda quando apresentamos nosso dízimo como um ato de culto, de adoração. Trazer o dízimo à Casa de Deus é um ato de adoração. Por meio dele declaramos que Deus é o nosso Deus, que o nosso Deus nos proporcionou bens e renda, que reconhecemos e agradecemos por suas dádivas e que o adoramos por elas.
            Honramos a Deus com nossos bens e nossa renda quando administramos bem e fielmente, segundo os princípios estabelecidos por Deus, o restante que ele permite ficar conosco. Adorar a Deus com nosso dízimo e oferta é uma parte de nosso dever, a outra parte é usar cuidadosa e sabiamente o restante que fica em nossas mãos. Trazer o dízimo à Casa do Senhor não significa ter liberdade para usufruir de maneira irresponsável e esbanjadora da parte que resta, como mordomos infiéis. Antes, o bom e fiel mordomo exerce uma administração fiel dos bens a ele confiados, começando com a entrega do dízimo e continuando com a utilização responsável do restante.
            Adoremos ao Senhor com nossos bens e nossa renda, trazendo nosso dízimo à Casa do Senhor e administrando fielmente o que fica em nossas mãos.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Deus Transforma Tudo Totalmente


O Segundo Livro dos Reis relata, em 2.19 a 22, o milagre realizado por Eliseu de tornar as águas de Jericó saudáveis e sua terra fértil. Essa porção das Escrituras nos ensina que Deus é poderoso para transformar tudo totalmente.
            Eliseu encontra-se em Jericó. Os homens da cidade o informam sobre a situação da cidade: “é bem situada..., porém as águas são más, e a terra estéril” (v. 19). Em resposta, Eliseu pede um “prato novo e ponde nele sal”. A seguir ele vai até a fonte de água da cidade, despeja ali o sal e ordena: “Assim diz o Senhor: Tornei saudáveis estas águas; já não procederá daí morte nem esterilidade”. Como resultado, as águas tornaram-se saudáveis e a terra fértil. E isto é verdade até hoje.
            A primeira parte deste relato ilustra a realidade na vida de muitas pessoas. São pessoas boas, de bela aparência, amigas sinceras, bem sucedidas na vida, parecem ter uma boa moral; mas no fundo são pessoas com “águas más e terra estéril”. São pessoas completamente infelizes consigo mesmas, sem razão para viver, vazias, frustradas, que se sentem podres em termos morais; pessoas que não têm e não produzem vida.
            A segunda parte do relato ilustra como essa realidade pode ser totalmente transformada. Eliseu toma um “prato novo” e “sal”, o primeiro um instrumento comum e não contaminado, o segundo um instrumento precioso e preservador. O “prato novo” simboliza Jesus Cristo – um prato comum, mas novo; um homem comum, mas não contaminado pelo pecado. O “sal” simboliza a ação do Espírito Santo – um elemento precioso que preserva da corrupção. Para haver transformação total é necessária a obra salvadora de Jesus Cristo e aplicação dela pelo Espírito Santo.
            A terceira parte do relato ilustra onde essa ação deve ser realizada – na fonte. Eliseu levou o sal no prato novo até o manancial das águas, a fonte das águas más e da terra estéril. Assim também conosco, a obra salvadora do Senhor Jesus Cristo precisa ser aplicada na fonte, no nosso coração, no local de onde procedem as águas más e a terra estéril de nossa vida.
            Se a expressão “águas más e terra estéril” ilustra o que você sente ser a realidade de tua vida, saiba que Deus é poderoso para transformá-la totalmente. Se você deseja essa transformação, ore a Deus, agora mesmo, pedindo que a obra salvadora do Senhor Jesus Cristo seja aplicada em teu coração, que tua vida de “águas más e terra estéril” seja transformada em “águas saudáveis e terra frutífera”. Deus transforma tudo totalmente.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Como Viver Para Deus


            Você já recebeu a Jesus Cristo como nosso Salvador e Senhor? Se tua resposta for afirmativa, então você já passou da morte para a vida, e já é nova criatura. Agora, há cinco pontos essenciais que você precisa saber para viver para Deus.
            Tenha a certeza da tua salvação. Como alguém pode ter certeza de que está salvo? Pela Palavra de Deus, é a resposta. Pois ela diz: “Estas coisas vos escrevi, a fim de saberdes que tendes a vida eterna, a vós outros que credes em o nome do Filho de Deus” (1 João 5.13); “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome” (João 1.12). A certeza da salvação não depende, portanto, de um sentimento ou de qualquer coisa no homem, mas da confiança absoluta no que Deus diz.
            Assuma uma posição pública a favor de Jesus. Não tente ser um cristão às ocultas (cristão agente secreto), não funciona. Antes, assuma a posição pública e aberta de ser seguidor de Cristo, “Porque qualquer que, nesta geração adúltera e pecadora, se envergonhar de mim e das minhas palavras, também o Filho do Homem se envergonhará dele, quando vier na glória de seu Pai com os santos anjos” (Marcos 8.38). Se você quer que Jesus te reconheça no futuro, então você deve reconhecê-lo agora.
            Abandone tudo o que você sabe estar errado. Visto que, “Se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas” (2 Coríntios 5.17), devemos escolher a justiça e abandonar o pecado em todas as suas formas. Devemos, de fato, nos abster até mesmo da “aparência do mal” (1 Tessalonicenses 5.22).
            Invista bastante tempo em oração e estudo bíblico. Quanto mais você ler a Bíblia e orar, mais desejará fazê-lo. Se você quer crescer na graça e no conhecimento de Jesus, separe um tempo, diariamente, para ler e Bíblia e orar. Deseje ardentemente, como criança recém-nascida, o genuíno leite espiritual da Escritura, pois é por meio dele que vem o crescimento (1 Pedro 2.2). Negligenciar a Palavra e a oração é dirigir-se para o desvio e a queda.
            Permaneça ativo no serviço para Deus. Aos ociosos, Satanás propicia sempre a oportunidade de pecar. Antes, sem Cristo, éramos escravos do pecado e oferecíamos nosso corpo para servir a Satanás; agora, em Cristo, somo servos de Deus e devemos oferecer nosso corpo, talentos e dons a ele, para servi-lo continuamente como e onde ele desejar (Romanos 6.20-22).