Amor à Casa de Deus

            Encontramos, nas Escrituras, um conjunto de versículos cujo tema principal é “amor pela Casa de Deus”. Além desse tema principal, cada um deles apresenta um tema particular relacionado com a Casa de Deus.

            O primeiro encontra-se em 1 Crônicas 29.3. Aqui, Davi declara: “E ainda, porque amo a casa de meu Deus, o ouro e a prata particulares que tenho dou para a casa de meu Deus, afora tudo que preparei para o santuário.” Além de expressar seu amor à Casa de Deus, o rei Davi revela um fruto desse amor, a liberalidade, pois de seu tesouro particular fez uma oferta substanciosa para a sua construção.

            O segundo está no Salmo 26.8 onde lemos: “Eu amo, Senhor, a habitação de tua casa e o lugar onde tua glória assiste.” Novamente, além do salmista expressar seu amor pela Casa de Deus, ele declara que alí é o local onde a glória do Senhor se manifesta.

            O terceiro versículo é: “Uma coisa peço ao Senhor, e a buscarei: que eu possa morar na Casa de Senhor todos os dias da minha vida, para contemplar a beleza do Senhor e meditar no seu templo” (Salmo 27.4). O amor à Casa de Deus levou o salmista Davi a incluir em suas orações um pedido, morar nela todos os dias de sua vida. Sua intenção não é apenas fixar residência nela, mas estar ali para poder contemplar ao dono da Casa e meditar nela.

            O quarto versículo declara: “Pois um dia nos teus átrios vale mais que mil; prefiro estar à porta da casa do meu Deus, a permanecer nas tendas da perversidade. (Salmo 84.10). O amor que o salmista sentia pela Casa de Deus o levava a suspirar por ela e a ver o alto valor de estar ali, ainda que seja à sua porta, em comparação com as tendas da perversidade.

            O quinto, e último, encontra-se no Salmo 122.1, onde lemos: “Alegrei-me quando me disserem: Vamos à Casa do Senhor.” O amor à Casa de Deus produz alegria e prazer de se estar nela. Por isso Davi, sempre que convidado para ir à Casa do Senhor, prontamente respondia, sim, pois sentia grande alegria em estar naquele lugar.

            Sondemos nossos corações. Há neles amor pela Casa de Deus? A declaração uníssona desses versículos – amor à Casa de Deus – ecoa nosso sentimento e declaração para com a Casa do Senhor? As declarações particulares dessas passagens expressam nosso pensamento? Em outras palavras, o amor que sentimos pela Casa de Deus gera em nós liberalidade no que fazemos em prol dela? Reconhecimento de que a glória do Senhor Deus se manifesta em sua Casa? Nos faz suspirar de anseio e incluir em nossas orações o pedido para habitarmos perpetuamente nela, com vistas a contemplação e meditação? Reconhecemos o alto valor contido no privilégio de estar na Casa de Deus? Sentimos alegria quando convidados a estar nela?