segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Nossa União Mística com Cristo



Quando recebemos ao Senhor Jesus Cristo, como nosso Senhor e Salvador pessoal, passamos a gozar de uma união especial com ele, chamada de união mística com Cristo. Um dos textos bíblicos que expressam esse privilégio é João 15.1-11; do qual destacamos o versículo 5, que diz: “Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.” O cristão está unido a Cristo da mesma forma que o ramo está unido à videira; sua vida é totalmente dependente de Cristo e de sua permanência nele.
A união mística com Cristo é apresentada nas Escrituras por meio de algumas figuras, como: o alicerce de um prédio e sua estrutura (1 Pedro 2.4-6); a árvore e seus ramos (João 15.5); a cabeça e os membros do corpo (Efésios 4.13-16); o esposo e a esposa (Efésios 5.31-32).
A natureza dessa união mística com Cristo pode ser descrita como sendo: federal e representativa (1 Coríntios 15.22); vital e espiritual (Gálatas 2.20 e 1 Coríntios 6.17); e completa e inescrutável (1 Coríntios 12.27 e Efésios 5.32).
A base dessa união encontra-se na eleição, pois o eterno propósito de Deus constitui seu fundamento (Efésios 1.4). A execução dessa união encontra-se na encarnação do Filho de Deus, mediante a qual Jesus entrou em comunhão com a nossa natureza, tornando possível essa união (Hebreus 2.16-17). A aplicação dessa união se dá mediante a obra do Espírito Santo (1 João 4.13 e 1 Coríntios 15.45; 12.27).
A união mística com Cristo é estabelecida, primeiramente, nos decretos de Deus, mais particularmente na Aliança da Graça. Depois, ela é estabelecida no tempo determinado por Deus em cada indivíduo, mediante a chamada e a obra permanente do Espírito Santo nele.
O gozo da união mística com Cristo produz as seguintes consequências: comunhão com Cristo em todas as bênçãos e direitos da aliança da graça; comunhão com Cristo no poder transformador e assimilador de sua vida, o que nos torna semelhantes a ele; comunhão com Cristo em nossas experiências, sofrimentos, tentações e morte; comunhão com Cristo em todos os nossos bens e possessões; comunhão com Cristo até mesmo na recepção espiritual dos sacramentos; e comunhão com os nossos irmãos em Cristo.

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