segunda-feira, 7 de março de 2016

Três reações erradas ao Espírito Santo



Embora seja da vontade de Deus que seus filhos se­jam cheios do Espírito Santo e vivam em sua plenitude, há três reações ou respostas erradas que podem ser dados pelo homem à atuação do Espírito Santo. Essas reações são apresentadas nas seguintes passagens da Escritura: “Ho­mens de dura cerviz e incircuncisos de coração e de ouvidos, vós sempre resistis ao Espírito Santo; assim como fizeram vossos pais, também vós o fazeis” (Atos 7.51). “E não entris­teçais o Espírito de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção” (Efésios 4.30). “Não apagueis o Espírito” (1 Tessalonicenses 5.19).
A vontade de Deus é que andemos em dependência diária de seu Espírito Santo. O desejo de Deus é que o bus­quemos, suplicando a plenitude da obra do Espírito Santo em e por meio de nossas vidas. Entretanto, as três reações ou respostas erradas citadas acima (resistir, entristecer e apagar o Espírito do Senhor), minam nossa dependência, enfraque­cem nossa busca e produzem uma vida vazia do Espírito Santo.
Quando Estevão foi posto à prova diante dos líderes religiosos de Israel, ele pregou um vigoroso sermão no qual declarou a fidelidade de Deus para com seu povo consisten­temente infiel. Ele concluiu sua mensagem com uma avalia­ção aguda, radical e precisa. “Homens de dura cerviz e incir­cuncisos de coração e de ouvidos vós sempre resistis ao Espírito Santo” (Atos 7.51). É-nos apresentado aqui o tipo de atitude que se opõe a obra do Espírito. Aquelas pessoas eram “de dura cerviz”. Elas eram obstinadas e teimosas. Elas queriam fazer sua vontade, não a de Deus. Elas também eram “incircuncisas de coração e de ouvidos”. Elas não per­mitiam a Deus lançar fora a carnalidade de seu ser interior. Elas não permitiam que Deus lhes falasse por meio de seus mensageiros. Não davam ouvidos a sua Palavra. Elas eram autossuficientes e julgavam-se justas aos olhos de Deus. Quando nos conduzimos dessa maneira, também resistimos ao Espírito Santo.
Quando Paulo escreveu à igreja de Éfeso, ele orde­nou: “Não entristeçais o Espírito de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção” (Efésios 4.30). No versículo seguinte ele indicou as disposições que entristecem ao Espíri­to de Deus: “Longe de vós, toda amargura, e cólera, e ira, e gritaria, e blasfémias, e bem assim toda malícia” (Efésios 4.31). Sim, o Espírito Santo é uma pessoa, não mero poder ou influência. Ele pode ser entristecido por nosso comporta­mento. Quando nós, povo de Deus, abrigamos amargura em nossos corações e palavras maliciosas em nossas bocas, então entristecemos o Espírito de Deus.
Quando Paulo escreveu aos santos de Tessalônica, ele os instruiu: “Não apagueis o Espírito”. Da mesma forma como o fogo pode ser apagado, as sugestões do Espírito Santo podem ser reprimidas. Quando lemos a Palavra de Deus o Espírito pode incitar um fogo espiritual de convicção em nós. Responderemos a esta influência celestial aceitando-a ou suprimindo-a? Quando o Senhor acende a chama de uma visão de serviço a ele, reagiremos com aceitação ou a reprimiremos? Quando o Senhor nos chama para orar intercessoriamente, responderemos aceitando o chamado e colocando-nos de joelhos, ou rejeitaremos este chamado? Permi­tiremos ao Espírito Santo inflamar nossos corações, ou apa­garemos o Espírito? 
Coloquemo-nos diante de nosso Pai celestial, con­vencidos de que, às vezes, temos nos comportado da mesma forma: resistindo, entristecendo e apagando a obra do Espíri­to em nossas vidas. Roguemos ao Senhor que nos mostre em quais áreas de nossas vidas não temos deixado o seu Espírito agir plenamente. Arrependidos, confessemos e supli­quemos seu perdão.

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