Já temos
observado dois contrastes vitais, a saber, “tábuas de pedra versus coração humano” e “letra versus Espírito”. Observemos, hoje,
outro contraste vital. A Escritura afirma: “O qual nos habilitou para sermos
ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do espírito; porque a letra
mata, mas o espírito vivifica. E, se o ministério da morte, gravado com letras
em pedras, se revestiu de glória, a ponto de os filhos de Israel não poderem
fitar a face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, ainda que
desvanecente, como não será de maior glória o ministério do Espírito!” (2
Coríntios 3.6-8).
Esses
versículos contêm outro contraste vital, a escolha contrastante que resulta em
pessoas vivendo pelos falidos recursos humanos, ou pelos abundantes recursos
celestiais. Esse contraste é “o ministério da morte” versus “o ministério da vida”. Esses termos se originam de quatro
frases correlatas, a saber, “a letra mata, mas o espírito vivifica”, “o
ministério da morte,... o ministério do Espírito”. Certamente, a antiga aliança
da lei é o “ministério da morte”, e a nova aliança da graça é o “ministério da
vida” (“ministério do Espírito que vivifica”).
Quando
uma pessoa tenta ministrar com base na lei, o resultado é morte espiritual.
Visto que a Lei proclama um padrão perfeito, mas não oferece nenhuma
assistência, ela “mata” aqueles que tentam viver com base nela. Somente aqueles
que ministram com base na graça podem exibir vida para as pessoas, porque
somente a graça pode prover a vida que Deus planeja que a humanidade
experimente. O ministério deve estar comprometido com indivíduos, famílias e
igrejas. Cada ministério será caracterizado como um “ministério da morte” ou
como um “ministério de vida”. O contato com esses ministérios traz morte
espiritual às pessoas, ou trazem vitalidade espiritual a elas.
O
que as pessoas encontrariam se um indivíduo, uma família ou uma igreja fosse um
“ministério da morte” (isto é, um ministério baseado na lei que leva as pessoas
a dependerem de sua própria suficiência)? Elas encontrariam o condenacionismo
ou o esforço carnal. Elas encontrariam autojustiça ou autoconfiança. Elas
descobririam a hipocrisia ou a frustração. Elas revelariam dureza ou frieza.
De
modo inverso, o que as pessoas encontrariam se um indivíduo, uma família ou uma
igreja fosse um “ministério de vida” (isto é, um ministério orientado pela
graça, que encoraja as pessoas a dependerem da suficiência de Deus)? Em vez de
condenacionismo e esforço carnal, elas encontrariam amor e paz. Em vez de
autojustiça e autoconfiança, elas encontrariam humildade e confiança em Deus.
No lugar de hipocrisia e frustração, elas descobririam sinceridade e
satisfação. No lugar de dureza e frieza, elas revelariam bondade e fervor.
Nosso
Deus é um Deus de vida. O plano amoroso de salvação de Deus era que seu Filho
morresse para trazer-nos vida. “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que
deu o seu Filho unigenito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a
vida eterna” (João 3.16). O Senhor tem vida para nós, e ele deseja que
ministremos vida a outros.
Por isso, em oração ao Deus da vida,
condenemos nosso coração quando levamos a outros o ministério da morte baseado
na lei; roguemos ao Senhor que desenvolva em nós, por meio do seu Espírito, um
ministério da vida orientado pela graça.
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