quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Um ministério de misericórdia e graça



            Leia atentamente o que o Senhor nos diz por meio do apóstolo Paulo: “Pelo que, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos” (2 Coríntios 4.1).
            Em adição a liberdade espiritual, Deus deseja marcar nossas vidas com outras características espirituais. Uma dessas características é o encorajamento piedoso que vem do viver e servir sob um ministério de misericórdia e graça.
            O serviço que, agora, prestamos ao Senhor é baseado na misericórdia, como afirma a Escritura: “tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita”. Merecemos a condenação e a separação de Deus por toda a eternidade. Em vez disso, Deus manifestou misericórdia para conosco perdoando nossos pecados. “Não por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo sua misericórdia, ele nos salvou mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo” (Tito 3.5). Além disso, por meio de sua misericórdia ele nos alista em seu serviço. “Sou grato para com aquele que me fortaleceu, Cristo Jesus, nosso Senhor, que me considerou fiel, designando-me para o ministério, a mim, que, noutro tempo, era blasfemo e perseguidor, e insolente. Mas obtive misericórdia, pois o fiz na ignorância, na incredulidade” (1 Timóteo 1.12-13). Nosso ministério também diz respeito à graça, pois: “do qual fui constituído ministro conforme o dom da graça de Deus a mim concedida segundo a força operante do seu poder” (Efésios 3.7).
            Considerando que temos este tipo de ministério (ministério relacionado a misericórdia e a graça), “não desfalecemos”. Se somos chamados para servir a Deus com base em nosso mérito e nossos recursos, desfaleceremos. Seremos periodicamente tentados ao desencorajamento à medida que servimos a Deus. O testemunho de serviço dado por Paulo é semelhante ao de muitos servos de Deus ao longo dos séculos. Observe o que Paulo diz: “Porque, chegando nós à Macedônia, nenhum alívio tivemos; pelo contrário, em tudo fomos atribulados: lutas por fora, temores por dentro” (2 Coríntios 7.5). Às vezes, também somos cercados por impossibilidades e ameaçados por apreensões. O que devemos fazer nestas situações perturbadoras? A resposta é: “Portanto, também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas, desembaraçando-nos de todo peso e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta, olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus. Considerai, pois, atentamente, aquele que suportou tamanha oposição dos pecadores contra si mesmo, para que não vos fatigueis, desmaiando em vossa alma” (Hebreus 12.1-3). Ninguém enfrentou mais lutas e traições do que o Senhor Jesus. Todavia, ninguém serviu a Deus mais fielmente. Em luta após luta, o Pai conduziu Jesus vitoriosamente. Podemos nós, também, contar com o Senhor para ter misericórdia de nós. Ele derramará sua graça sobre nós e nos conduzirá vitoriosamente também.
            Lembre-se, nosso serviço ao Senhor está baseado na misericórdia e na graça. Por isso, “Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna” (Hebreus 4.16).
            Então, colocando-nos em oração diante do Deus de misericórdia e graça, reconhecendo que ele sabe quão frequentemente o desânimo passa sobre nós como ondas impetuosas; e suplicando que ele nos lembre que nosso serviço a ele depende de sua misericórdia e de sua graça, não de nossa capacidade, habilidades ou desempenho.

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