“Não
foi por intermédio da lei que a Abraão ou a sua descendência coube a promessa
de ser herdeiro do mundo, e sim mediante a justiça da fé. Pois, se os da lei é
que são os herdeiros, anula-se a fé e cancela-se a promessa” (Romanos 4.13-14).
Essas palavras do livro de Romanos dão continuidade
a nossa consideração sobre as promessas de Deus e a Lei de Deus. Abraão é,
novamente, a pessoa ao redor de quem as percepções se abrem.
Deus
prometeu a Abraão bênçãos sem medida. Lemos nas Escrituras, “A tua descendência
será como o pó da terra; estender-se-á para o Ocidente e para o Oriente, para o
Norte e para o Sul. Em ti e na tua descendência serão abençoadas todas as
famílias da terra” (Gênesis 28.14). Essas promessas não são condicionais à
capacidade de Abraão de alcançar o nível da santa Lei de Deus. Pois está
escrito: “Não foi por intermédio da lei que a Abraão ou a sua descendência
coube a promessa de ser herdeiro do mundo” (Romanos 4.13a). A Lei ainda estava
há centenas de anos de ser revelada quando Deus fez essas promessas a Abraão.
Igualmente, essas promessas não dependiam da circuncisão (o sinal dessa aliança
com Abraão); visto que a Escritura afirma: “E recebeu o sinal da circuncisão como
selo da justiça da fé que teve quando ainda incircunciso; para vir a ser o pai
de todos os que creem, embora não circuncidados, a fim de que lhes fosse
imputada a justiça” (Romanos 4.11). A circuncisão foi adicionada depois que
Abraão ouviu as promessas e creu.
Nos
encontros com Deus, foi requerido de Abraão que colocasse sua confiança e
segurança no Senhor. Como está escrito: “Não foi por intermédio da lei que a
Abraão e a sua descendência coube a promessa de ser herdeiro do mundo, e sim
mediante a justiça da fé” (Romanos 4.13). Quando Abraão creu nas promessas de
Deus, naquele momento, Deus o declarou justo aos seus olhos. Observe a
declaração das Escrituras: “Pois que diz a Escritura? Abraão creu em Deus, e
isso lhe foi imputado para justiça” (Romanos 4.3). O que deu a Abraão o direito
de estar com Deus e lhe permitiu entrar nas promessas de Deus foi sua confiança
no Senhor.
A
única outra opção à “fé que depende de Deus” seria a “auto dependência do
cumprimento da Lei”. Uma aproximação de Deus como esta é totalmente
inaceitável, visto que a Escritura diz: “pois, se os da lei é que são os
herdeiros, anula-se a fé e cancela-se a promessa” (Romanos 4.14). Tentar
merecer as promessas de Deus mediante o cumprimento da Lei declara que
concebemos a fé em Deus como insuficiente. Esforçar-se para obter o que Deus
tem prometido prover declara que consideramos suas promessas como ineficazes.
Por isso, coloquemo-nos em oração
diante de Senhor, nosso Deus, pedindo perdão por nossas frequentes tentativas
de realizar por meio de meus atos aquilo que ele oferece por meio da promessa;
reconhecendo que agir dessa forma mostra desprezo a fé nele e a suas promessas;
e suplicando que nos dê uma nova consciência da excelência da fé o do poder se
suas promessas.
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