A
Carta aos Hebreus, falando sobre a nova aliança, afirma: “Agora, com efeito, obteve
Jesus ministério tanto mais excelente, quanto é ele também Mediador de superior
aliança instituída com base em superiores promessas” (8.6); “E disto nos dá
testemunho também o Espírito Santo; porquanto, após ter dito: ‘Esta é a aliança
que farei com eles depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei no seu coração as
minhas leis e sobre a sua mente as inscreverei’” (10.15-16); e “Tendo, pois,
irmãos, intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus, pelo
novo e vivo caminho que ele nos consagrou pelo véu, isto é, pela sua carne”
(10.19-20).
Esta
nova aliança, que foi prometida a Israel, finalmente foi inaugurada para a Igreja.
A Carta aos Hebreus documenta este fato repetidamente. “Agora, com efeito,
obteve Jesus ministério tanto mais excelente, quanto é ele também Mediador de
superior aliança instituída com base em superiores promessas”. Aqui, em hebreus
8.6, a nova aliança é apresentada como uma “aliança superior”. Em seguida, a
instituição desta nova aliança é descrita como tendo ocorrida no passado,
“instituída”. Portanto, ela já se encontra em operação na Igreja.
Em
Hebreus 10.16, é citada a promessa da nova aliança encontrada em Jeremias 31.
“Esta é a aliança que farei com eles, depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei
no seu coração as minhas leis e sobra a sua mente as inscreverei.” No versículo
anterior (15), é revelado que esta citação de Jeremias é, de fato, uma mensagem
do Espírito Santo para nós, a Igreja de Jesus Cristo. “E disto nos dá
testemunho também o Espírito Santo”.
Além
disso, em hebreus 10.19-20, a nova aliança é aplicada ao acesso dos “irmãos” (a
Igreja, os filhos de Deus) a seu santo Deus e Pai. “Tendo, pois, irmãos,
intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus, pelo novo e
vivo caminho que ele nos consagrou pelo véu, isto é, pela sua carne”. Por meio
de sua morte na cruz, Jesus consagrou (isto é, inaugurou, instituiu, estabeleceu,
colocou em operação) a nova aliança para nós, hoje.
Certamente,
tudo isto se encaixa perfeitamente na aplicação da nova aliança à celebração da
Santa Ceia do Senhor pela Igreja. “Por semelhante modo, depois de haver ceado,
tomou também o cálice, dizendo, Este cálice é a nova aliança no meu sangue” (1
Coríntios 11.25).
Rendamos
glórias a Deus, e nos regozijemos com grande alegria pelo fato de sua nova
aliança de graça ser a maravilhosa maneira pela qual somos convidados ao
relacionamento com Deus. Nesta rica aliança encontramos o perdão de todos os
nossos pecados. Louvemos a Deus, pois, neste generoso arranjo podemos crescer
na intimidade com ele. Bendigamos ao seu nome, visto que nesta generosa
provisão Deus começa a mudar-nos e a capacitar-nos desde o mais íntimo do nosso
ser, desde o coração. Glorifiquemos seu santo nome para todo o sempre.